O plano visa a “neoindustrialização” e objetiva interromper e reverter a desindustrialização precoce que afeta o Brasil há bastante tempo. Para isso, serão buscadas novas bases e práticas produtivas que sejam sustentáveis, digitais, inclusivas, inovadoras tecnologicamente e vocacionadas também para a conquista do mercado externo.
Por Antônio Silva
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Este ano, mais desafios serão enfrentados por nós, portanto, temos que acompanhar pari passu todo o processo de regulamentação da reforma tributária aprovada no ano passado, a fim de que não sejamos surpreendidos por qualquer ação indesejável.
Tanto a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) terão os seus critérios de tributação estabelecidos por lei complementar num prazo de 180 dias. Espera-se que até julho todas as medidas já estejam aprovadas, tendo em vista que as principais questões já foram definidas.
Mesmo com tudo o que já foi realizado no parlamento, o trabalho será grande, requerendo uma boa coordenação entre todos os atores da federação, para que possa ser alcançado o pleno êxito da reforma, qual seja: favorecer o desenvolvimento socioeconômico do nosso país.
Aliás, na segunda-feira passada foi feito o lançamento da política industrial “Nova Indústria Brasil”, aprovada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que entregou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em gesto simbólico. O documento estabelece metas e diretrizes até 2033, em setores como agroindústria, saúde, educação, inovação, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e economia de defesa, retomando o governo o papel de indutor do desenvolvimento da indústria nacional.
O plano visa a “neoindustrialização” e objetiva interromper e reverter a desindustrialização precoce que afeta o Brasil há bastante tempo. Para isso, serão buscadas novas bases e práticas produtivas que sejam sustentáveis, digitais, inclusivas, inovadoras tecnologicamente e vocacionadas também para a conquista do mercado externo.
No Amazonas também fomos brindados com novidades políticas alvissareiras neste início de ano. A posse do deputado federal Fausto Júnior, como titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), é uma delas. Secretaria de importância no governo estadual, coordena o programa habitacional “Amazonas Meu Lar”, que prevê a entrega de mais de 22 mil novas unidades habitacionais e de títulos definitivos de 33 mil imóveis. A Sedurb tem como órgãos vinculados: Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Companhia de Saneamento (Cosama) e a Superintendência de Habitação (Suhab). Desejamos muito sucesso ao deputado Fausto Júnior nessa nova missão, de suma importância para as famílias mais necessitadas do nosso estado.
Outra novidade que nos enche de satisfação é o retorno de Pauderney Avelino à Câmara Federal. Parlamentar de vasta experiência nos meandros da política e nas questões e necessidades da Zona Franca de Manaus (ZFM) e do Polo Industrial de Manaus (PIM), será com certeza de muita ajuda para a solução de assuntos de importância para o Amazonas e o PIM. Teremos mais um combativo parlamentar lutando pelos nossos interesses. Parabéns, amigo Pauderney, por mais essa contribuição de bons serviços prestados ao Amazonas.
Antônio Silva é administrador de empresas, empresário e presidente da Federação das Indústrias do estado do Amazonas e vice presidente da CNI.
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