A recente decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que reconheceu a validade dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus e impediu a glosa dos créditos de ICMS por parte do estado, foi comemorada com discrição por representantes da indústria da Amazônia. Discrição, porque a vitória jurídica não elimina o principal problema: o Brasil teima em ignorar a Constituição quando se trata da Amazônia. É o que afirma Nelson Azevedo, empresário e dirigente industrial com longa trajetória de defesa do Polo Industrial de Manaus (PIM) e da Zona Franca como plataforma de desenvolvimento nacional e proteção ambiental.
Nesta entrevista ao Brasil Amazônia Agora, Azevedo analisa os efeitos da decisão judicial, os riscos da interpretação da Reforma Tributária e a recorrente tentativa de esvaziar o modelo que, há mais de 50 anos, transforma a Amazônia em território produtivo. Com lucidez, o líder empresarial sentencia: “A Justiça só está cumprindo o que a Constituição manda. Ingênuos são os que acreditam que a reforma tributária nos trará tranquilidade”.
Inovação da Be8 demonstra que o país já dispõe de soluções imediatas, maduras e competitivas para descarbonizar o transporte pesado — um dos setores mais emissores da economia global.