Editorial BAA- o que o Brasil deveria fazer com os bilhões que não cobra dos bilionários

O Brasil deveria saber que um país que não cobra de seus bilionários está condenado a mendigar por migalhas para financiar sua dignidade. Chegou a hora de mudar. Chegou a hora de chamar as coisas pelo nome. Justiça tributária é o novo nome da dignidade social

Justiça tributária é o novo nome da dignidade social

Enquanto o Brasil discute a criação de 18 novas vagas na Câmara dos Deputados, o debate mais urgente segue sufocado por interesses e distrações institucionais: quem paga a conta do Estado brasileiro? A resposta é: os mais pobres.

O Brasil está entre os piores do mundo em justiça fiscal

Brasil deveria

O que fazer com os bilhões que não cobramos?

Uma reforma tributária verdadeiramente justa — com taxação de lucros e dividendos, grandes fortunas e heranças bilionárias — poderia gerar entre R$ 60 e R$ 100 bilhões por ano. Com esse volume de recursos, o país poderia:

Justiça tributária é justiça social

A reforma tributária não é uma questão meramente técnica, e muito menos uma agenda de governo. Ela é uma escolha de país. Ou seguimos premiando o acúmulo sem limites, a concentração patrimonial e os que vivem de renda — Ou priorizamos quem sustenta o país todos os dias com seu trabalho, sua fé, sua esperança e sua luta silenciosa.

Já chegou a hora de inverter as prioridades

Um país que não cobra de seus bilionários está condenado a mendigar por migalhas para financiar sua dignidade. Chegou a hora de mudar. Chegou a hora de chamar as coisas pelo nome. Justiça tributária é o novo nome da dignidade social.

Redação BAA
Redação BAA
Redação do portal BrasilAmazôniaAgora

Artigos Relacionados

Manguezais da Amazônia sofrem com estradas que bloqueiam a água e matam a vegetação

A limitação no acesso à água impede o pleno desenvolvimento dos manguezais da Amazônia, resultando na formação da chamada "floresta anã", composta por árvores de porte muito inferior às que crescem do outro lado da estrada.

Para zerar gases poluentes, petroleiras precisariam reflorestar 5 vezes o tamanho da Amazônia

O dado reforça a urgência de reduzir as emissões de gases poluentes por meio da transição energética, o que inclui a diminuição do uso e exploração de combustíveis fósseis.

Arquitetas do subsolo: ninhos de formigas cultivadoras ajudam a regenerar solos degradados

Os ninhos de formigas da tribo Attini possuem estruturas que desempenham funções ecológicas importantes, como a ventilação do solo, reciclagem de nutrientes e a manutenção da saúde do ecossistema.

Forças Armadas na Amazônia: ciência, soberania e desenvolvimento na era da diplomacia da paz

A presença das Forças Armadas na Amazônia nunca foi apenas uma operação militar. Sempre foi — e cada vez mais precisa ser — um projeto de Estado, de Nação e de futuro. Em tempos de instabilidade geopolítica, mudança climática e pressão internacional sobre os biomas tropicais, o Comando Militar da Amazônia (CMA) reafirma seu papel como guardião não apenas das fronteiras físicas, mas também das fronteiras do conhecimento, da presença institucional e da soberania cidadã.

Lacuna financeira desafia bioeconomia no Brasil, aponta novo programa da Conexsus

Embora cerca de 90% das cooperativas e associações envolvidas nesse modelo adotem práticas de produção sustentável, apenas 10% conseguem acesso a crédito ou financiamento, evidenciando uma lacuna crítica no apoio financeiro à sociobioeconomia brasileira.