Estamos, assistindo ao surgimento de uma economia que pensa como a floresta: integrada, complexa, resiliente. Do açaí à borracha, da fibra à plataforma digital, da pesquisa científica ao investidor global, a floresta em pé se converte em sistema produtivo e modelo de futuro. Um ecossistema de atores que mostra a Amazônia não apenas pelo que se conserva, mas pelo que se constrói a partir do respeito à sua lógica viva.
Atualmente, o empreendimento de produtos feitos com rede de pesca já conta com o trabalho de 22 pessoas, incluindo costureiros, gerando emprego e renda para a comunidade local.
O uso do caroço de açaí e força dos rios como matriz energética traz benefícios tanto para o meio ambiente, quanto para quem usa, proporcionando praticidade e eficiência.
Nesse contexto de transição energética, as recomendações do B20 Summit e os desafios enfrentados pela Amazônia reforçam a necessidade de que o Brasil lidere uma nova era de desenvolvimento sustentável, que garanta o acesso universal à energia limpa e uma economia que respeite as realidades locais, promovendo assim uma verdadeira reconciliação com a natureza e assegurando a preservação de uma das maiores riquezas naturais do planeta
O modelo industrial da floresta em pé é tecnicamente mensurável, socialmente justo e ambientalmente superior. Enquanto o mundo discute metas, o Amazonas já as cumpre.