Adalberto Luis Val, vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências para a Região Norte, está entre os maiores cientistas do mundo, representando a área da Biologia. Outros 6 brasileiros fazem parte da lista.
A Academia Mundial de Ciências nomeou 58 novos membros na última TWAS (Assembleia Geral da Academia Mundial de Ciências, em inglês), ocorrida em 1º de novembro em evento online.
Agora, estes 58 novos membros se juntam a um grupo que já conta com 1.343 cientistas que compõe a TWAS. Mas o grande destaque do evento se deu pela significativa presença feminina entre os novos cientistas: 20 mulheres adentraram a Academia desta vez.
Pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Estuda as adaptações ambientais de peixes da Amazônia, seu uso para segurança alimentar e piscicultura nos últimos 40 anos. Contribuiu com a formação de pessoal na Amazônia e chefiou o INPA por oito anos.”
Pesquisador Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Adalberto Val estudou as adaptações ambientais de peixes da Amazônia, seu uso para segurança alimentar e piscicultura nos últimos 40 anos. Contribuiu com a formação de pessoal na Amazônia e chefiou o INPA por oito anos. Ele é um professor credenciado na Escola de Pós-Graduação da Universidade de Laval, no Canadá, e em escolas locais. Mantém intensa colaboração internacional e é membro da Canadian Society of Zoology, da American Fisheries Society, da Society for Experimental Biology (Reino Unido) e da Academia Brasileira de Ciências, atuando como seu vice-presidente para a Amazônia.
Ele também já foi premiado com: Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico (Classe Comandante em 2002 e Classe Grã-Cruz em 2013), Prêmio de Excelência da American Fisheries Society (2004); Grande Ordem do Mérito Legislativo do Estado do Amazonas (2008); Prêmio Cidadania do Estado do Amazonas (2015); e o honroso Prêmio Anísio Teixeira de Ensino Superior (2016).
Os outros 6 brasileiros a ingressarem na TWAS
Ado Jorio de Vasconcelos | Representante da área de ciências físicas
Professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Trabalha com pesquisa e desenvolvimento de instrumentação científica em óptica para o estudo de nanoestruturas com aplicações em novos materiais e biomedicina.
Márcia Walquíria De Carvalho Dezotti | Representante da área de ciências da engenharia
Professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estuda tópicos de alta relevância para o Brasil, como poluentes emergentes e processos biológicos avançados. Publicou nas melhores revistas internacionais (124 artigos), é uma das pesquisadoras mais citadas no Brasil na área de engenharia química, e teve destacado desempenho na formação de alunos de mestrado e doutorado. Seu trabalho de pesquisa é apreciado e respeitado internacionalmente.
Mariangela Hungria da Cunha | Representante da área de ciências médicas e da saúde
Pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Centro de Soja. Agrônoma, microbiologista de solos, com grande contribuição para a sustentabilidade da agricultura, especializada em fixação biológica de nitrogênio e outros processos microbianos visando a substituição de fertilizantes químicos. Seu trabalho tem elevados impactos econômicos, ambientais e sociais, com ênfase em países do Terceiro Mundo. Ela foi a primeira mulher a presidir a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo.
Marilia Oliveira Fonseca Goulart: | Representante da área de ciências químicas
Professora titular do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas. Deu contribuições inovadoras para a bioeletroquímica e molecular, ligando as ciências da vida dos produtos naturais da eletroquímica, no que diz respeito à transferência de elétrons e estresse oxidativo relacionado às doenças negligenciadas do câncer nitroaromático das quinonas.
Nísia Trindade Lima | Representante da área de ciências sociais e econômicas
Presidente da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, onde é pesquisadora sênior em Saúde Pública. Seu trabalho é referência na área de ciências sociais e saúde pública, com grande reconhecimento no meio científico brasileiro e internacional. Há mais de 30 anos ocupa importantes cargos de gestão na Fiocruz. Ela coordenou a criação de novos setores e programas de ciência, tecnologia e inovação, assim como liderou a instituição na resposta às recentes emergências de saúde pública de zika, chikungunya e COVID-19.
Santuza Teixeira | Representante da área de ciências de biologia molecular
Primeira docente do sexo feminino como professora titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Suas pesquisas na área de parasitologia molecular trouxeram contribuições importantes para o estudo das doenças parasitárias.
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