A iniciativa de criação do Instituto Amazônia 2021, abraçada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, e tudo o que isso significa do ponto de vista do setor produtivo, é mais do que um alento na perspectiva de intervenção ousada na Amazônia a partir da própria Amazônia. Ela reúne um trabalho silencioso e fecundo de atores que – há muito produzem saídas e riqueza para a região – juntamente com todos os envolvidos e compromissados com esta esfinge. São atores que buscam amá-la para conhecê-la no esplendor de seus serviços, a grandeza de seus impactos e de suas infinitas oportunidades. Entre os atores, e com o papel de fomento e dinamização desta iniciativa está o empresário Marcelo Thomé da Silva de Almeida, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia
Nessa jornada, que exige espíritos atentos, em processo constante de aprendizagem, todos aprendemos que é preciso substituir a ganância pelo trato da delicadeza diante do valor das joias mais do que raras. Estamos falando de Amazônia. É preciso, portanto, chegar mais perto dessa movimentação, contribuir com o desafio de decodificar seus enigmas e indagar – parodiando o raciocínio do lendário presidente norte-americano, J.F. Kennedy, “mais do que saber o que a Amazônia pode fazer por mim, importa dizer o que eu posso fazer para cuidar deste tesouro chamado Amazônia.
A criação do Instituto Amazônia +21 se deu a partir do Fórum Mundial Amazônia +21, realizado virtualmente em novembro último, com acompanhamento de mais de 25 mil pessoas, atentas a 100 painelistas discorrendo e debatendo as grandes e vitais questões e desafios que uma Amazônia Sustentável exige. Negócios e oportunidades sustentáveis, cultura, financiamento dos programas e as ferramentas de trabalho da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Assista ao vídeo do projeto:
Este acontecimento se deu por iniciativa dos governos locais de Porto Velho/Rondônia, em conjunto com a Federação da Indústria de Rondônia (FIERO) Confederação Nacional da Indústria(CNI) Instituto Euvaldo Lode (IEL), Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial(ABDI), ENERGISA, ESBR, Usina Jirau, SEBRAE e apoio de entidades de classe de toda a Amazônia, empresas e organizações sociais.
É claro que este evento poderá ser mais um que movimenta a brasilidade para entender as razões deste paradoxo amazônico, o bioma mais rico do planeta do ponto de vista das potencialidades naturais de sua sociobiodiversidade, com uma população marcada por indicadores de desenvolvimento humano constrangedores, os mais baixos do país e equivalentes às regiões mais desfavorecidas da África. O diferencial deste mutirão cívico é a origem amazônica de sua mobilização e a expectativa de suas possibilidades é, assim como fez com a Embraer, o Programa do Álcool combustível, entre outros programas abraçados pelo Brasil, fazer desta parcela da brasilidade o salto para uma civilização de prosperidade sob o signo da sustentabilidade.
Comentários