Isso vai fortalecer e adensar cadeias produtivas e de conhecimento que vão facilitar novas soluções para antigos impasses. Vamos seguir lutando, enfrentando, sempre na perspectiva de vencermos juntos cada etapa na concretização de nossos sonhos comuns, a Amazônia, o Brasil e nossa gente.
Por Paulo Takeuchi
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Começamos 2023 do melhor jeito: prestando contas de nossas atividades à opinião pública por meio dos veículos de comunicação, seus profissionais, suas indagações e presença no cotidiano da nossa entidade, a ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. E para nós, se reveste da maior importância compartilhar os avanços, as dificuldades, as novidades tecnológicas e os planos para o ano que se inicia. Aqui reafirmamos, como entidade do Setor de Duas Rodas do Polo Industrial de Manaus – PIM, nossa satisfação de atuar na Amazônia, atentos e comprometidos com este patrimônio natural imensurável, sua importância climática, proteção e multiplicidade de benefícios para o país e para o planeta Terra, nossa casa comum.
É nesse contexto que destacamos – com muito orgulho e senso do dever cumprido – aos usuários de nossos veículos de duas rodas, a nova versão tecnológica de redução das emissões dos GEEs, os gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento da Terra. Trata-se do PROMOT M5, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares, em sua quinta etapa, iniciada em 2003, e sempre homologado pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos.
Comparativamente à etapa anterior, essa última versão representa 50% das emissões contabilizados pelos organismos ambientais. Dada a expansão do segmento de motocicletas, a maior nos últimos oito anos, é possível especular sobre os benefícios atmosféricos conquistados e o que isso representa na redução de emissões dos referidos gases. Equivale, em linhas gerais, a reposição generosa de áreas degradadas por atividades predatórias.
Trocando em miúdos, transcorridos 20 anos de esforços conjuntos para reduzir emissão de poluentes, passamos de um patamar de poluição monitorado por um parâmetro de 390 g de CO2, que exigia o plantio de 54 árvores para compensar o dano ambiental, para 30 g de CO2, reduzindo a necessidade de replantio para apenas 5 árvores, como medida compensatória de carbono emitido. Uma proeza!
Ciência, inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental, geração de empregos e oportunidades, arrecadação de impostos, são itens de uma opção gerencial de nossas empresas, de olho no tecido social, nas prioridades ambientais, geração de riqueza e de novos caminhos para a Amazônia e para o Brasil. É claro que nem tudo são flores e frutos de colheita.
Estamos vivendo a transição administrativa do Brasil – temporada de pacificação e semeadura – em pleno clima de uma economia global com indicadores recessivos e insistentes dificuldades de abastecimento. Isso sinaliza desafios que nos vão impor mais dedicação criativa, foco e espírito de superação. Em 2022, reunimos todos os atores da produção de componentes capazes de nos ajudar a superar a escassez de suprimentos. Mapeamos as demandas das empresas e os potenciais parceiros à disposição. E esse clima de mutirão corporativo trouxe a certeza de acertos em nossas escolhas e previsibilidade de avanços.
Isso vai fortalecer e adensar cadeias produtivas e de conhecimento que vão facilitar novas soluções para antigos impasses. Vamos seguir lutando, enfrentando, sempre na perspectiva de vencermos juntos cada etapa na concretização de nossos sonhos comuns, a Amazônia, o Brasil e nossa gente.
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