Cerca de 200 hectares da Terra Indígena Baía dos Guató, no Pantanal matogrossense, foram consumidos por um incêndio subterrâneo na semana passada. O combate ao fogo na região acontece desde o começo de julho, quando um primeiro foco surgiu na reserva, localizada a pouco mais de 120 km de Cuiabá.
Por conta das condições meteorológicas do Pantanal, que passa por mais uma estiagem, o fogo voltou a aparecer, consumindo o material orgânico ressecado no piso da floresta. G1 e O Globo deram mais informações.
Enquanto isso, André Borges revelou no Estadão que o ICMBio está usando brigadistas para fazer segurança patrimonial. Segundo a Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema), a razão disso é a penúria orçamentária vivida pelo órgão nos últimos anos. Sem recursos nem pessoal para fazer esse trabalho, o ICMBio teve que recorrer aos brigadistas para fazer a segurança de suas sedes. O caso foi denunciado ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Em tempo: No UOL, Rubens Valente destacou mais um exemplo da desmoralização da FUNAI na proteção dos interesses dos Povos Indígenas. O coordenador regional da Fundação no sul do Pará, o capitão da reserva do Exército (surpresa?), Raimundo Pereira dos Santos Neto, “autorizou” a recuperação de uma estrada dentro da Terra Indígena Apyterewa sem consultar a comunidade nativa. A obra favorece diretamente um grupo de 5 mil invasores que construíram praticamente uma pequena cidade dentro da reserva, com postos de gasolina, igreja e até mesmo uma fábrica de beneficiamento de arroz.
Fonte: ClimaInfo
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