Relembre a atuação de Bolsonaro frente a Amazônia

Bolsonaro não deixa saudades para a região. Foi um governo marcado pelo desmonte sem precedentes da política ambiental e pela escalada da devastação da floresta amazônica. Confira os principais ataques de Bolsonaro à Amazônia. 

A recente condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal, por tentativa de golpe, reacendeu a memória de um governo marcado por ataques sistemáticos ao meio ambiente. Entre 2019 e 2022, a Amazônia registrou uma escalada do desmatamento de 79% em relação ao mesmo período no ano anterior, acompanhada de cortes orçamentários, desmonte institucional e um discurso que fragilizou a imagem do Brasil no cenário internacional. 

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Foto: Michael Dantas/AFP

No centro dessa engrenagem, o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles centralizou a estratégia do governo de enfraquecer normas, paralisar fiscalizações e abrir espaço para atividades predatórias. O resultado foi um ciclo de retrocessos que ainda reverberam sobre a floresta e os povos indígenas. Nesta reportagem, encontram-se os principais ataques de Bolsonaro à Amazônia e o legado de destruição deixado por seu governo.

O então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR.

Os conflitos de Bolsonaro com a fiscalização ambiental

Entre abril e o início de agosto de 2019, os primeiros meses do governo Bolsonaro já revelaram a ofensiva contra a política ambiental e a ciência. Logo no início do mandato, o presidente retomou o discurso da chamada “indústria da multa”, acusando fiscais do Ibama e do ICMBio de perseguição ideológica a produtores rurais. 

Em abril, Bolsonaro editou o Decreto 9.760, que criou os Núcleos de Conciliação Ambiental, órgãos com poder de revisar, reduzir ou até anular autuações aplicadas por fiscais. A medida, defendida pelo ministro Ricardo Salles em negociação com a bancada ruralista, reduziu a autonomia técnica do Ibama e do ICMBio e aumentou a ingerência política sobre a fiscalização ambiental – dando mais espaço decisório para o governo federal. 

Pouco depois, em julho, Bolsonaro se voltou contra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), após o órgão divulgar dados comprovando que o desmatamento da Amazônia havia crescido 88% em junho de 2019, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O presidente descredibilizou os números e acusou o então diretor do Inpe, Ricardo Galvão, de agir “a serviço de ONGs” e disse que os dados eram usados como “campanha contra o Brasil”. 

Os ataques geraram reação imediata da comunidade científica: o Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e outras entidades publicaram manifestos em defesa da autonomia técnica do Inpe. Mesmo assim, em agosto, Galvão foi demitido por se recusar a ceder à pressão, em episódio que se tornou símbolo do embate de Bolsonaro contra a ciência e de suas investidas para enfraquecer os órgãos de monitoramento ambiental.

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Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe.

Recorde de incêndios na Amazônia amplia isolamento internacional de Bolsonaro

Em agosto de 2019, a escalada das queimadas na Amazônia levou Jair Bolsonaro a culpar, sem provas, organizações não governamentais pela origem dos incêndios. Em transmissão ao vivo, afirmou que “tudo indica” que as ONGs, afetadas por cortes de recursos, estariam retaliando o governo ao “colocar fogo” na floresta.

A acusação foi rebatida por cientistas, que apontaram a expansão ilegal de áreas de pastagem como principal causa do aumento dos focos. O climatólogo Carlos Nobre destacou que, ao contrário do que alegava o presidente, as ONGs incentivam práticas de manejo sustentável e reduzem o uso do fogo.

Ambientalistas classificaram a fala como “cortina de fumaça” para esconder o desmonte da política ambiental. Para Márcio Astrini, então coordenador do Greenpeace, “o aumento do desmatamento e das queimadas é resultado direto da política antiambiental do governo”. Os números confirmam a gravidade, segundo o Inpe, até agosto de 2019 já haviam sido registrados mais de 72 mil focos de incêndio, um recorde histórico.

Foto aérea de incêndios florestais na Amazônia, mostrando grandes áreas de floresta em chamas e fumaça densa.
Queimada na Amazônia. Foto: Márcio Pimenta.

A crise ganhou contornos diplomáticos. O presidente francês Emmanuel Macron reagiu às declarações de Bolsonaro e às ofensas dirigidas à sua esposa, condicionando o avanço do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul ao compromisso do Brasil com a preservação da Amazônia. O conflito se intensificou quando Bolsonaro endossou uma postagem ofensiva contra Brigitte Macron, o que levou à troca de ataques pessoais entre os dois líderes.

No âmbito do G7, Macron anunciou US$ 20 milhões em ajuda emergencial para combater os incêndios, mas Bolsonaro rejeitou a oferta até receber um pedido de desculpas do francês. Apesar do impasse, outros países se mobilizaram: Reino Unido e Canadá destinaram mais de US$ 40 milhões. Paralelamente, Alemanha e Noruega suspenderam repasses ao Fundo Amazônia, alarmadas com o crescimento do desmatamento.

Durante o auge da crise, Bolsonaro ironizou as críticas internacionais dizendo que antes era chamado de “Capitão Motosserra” e agora de “Nero, incendiando a Amazônia” — referência ao imperador romano acusado de queimar Roma.

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Foto: Jacques Witt/AFP

Com R$ 410 milhões gastos, operações militares falham em conter desmatamento

Entre 2019 e 2020, o governo Bolsonaro substituiu a fiscalização ambiental civil por operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), entregando às Forças Armadas a tarefa de combater crimes na Amazônia. A Operação Verde Brasil 1, em 2019, foi sucedida pela Verde Brasil 2, iniciada em maio de 2020 e prorrogada até agosto de 2021, com custo de R$ 410 milhões.

Apesar do efetivo de 3.400 militares — quase cinco vezes maior que os fiscais do Ibama — os resultados foram poucos: a arrecadação em multas ficou abaixo do que o próprio Ibama havia obtido sozinho no ano anterior. Nesse mesmo período, o desmatamento disparou: cresceu 34% em 2019 e superou 10 mil km² em 2020, o maior índice desde 2008.

Enquanto os gastos militares aumentavam, Ibama e ICMBio sofriam cortes, perseguição a servidores e perda de autonomia e o Conselho Nacional da Amazônia Legal, comandado por Hamilton Mourão, excluiu especialistas e sociedade civil. Críticos apontam que a militarização serviu para desviar a atenção do desmatamento e foi incapaz de desarticular as quadrilhas que controlam o desmatamento e o garimpo ilegal.

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Operação Verde Brasil 2. Foto: Diário do Estado GO.

Em meio à pandemia, Ricardo Salles defende “passar a boiada” e desmontar regras ambientais

Em abril de 2020, no auge da pandemia, o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, revelou em reunião ministerial a estratégia de desmonte ambiental do governo Bolsonaro. Enquanto o país enfrentava a pandemia de Covid-19, Salles defendia “ir passando a boiada”: aproveitar o foco da imprensa na Covid-19 para simplificar e revogar normas ambientais por meio de portarias, sem passar pelo Congresso. A fala expôs o choque de prioridades de um governo que ignorava a emergência de saúde pública para atender a negociações com setores econômicos interessados em flexibilizar a legislação.

A agenda dos projetos de lei incluía o PL 191/2020, que liberava mineração em Terras Indígenas; os PLs 2.633/2020 e 510/2021, que pretendiam regularizar invasões de terras públicas, inclusive em áreas desmatadas, e o PL 3.729/2004, apelidado de “PL da Devastação”, aprovado em 2025 com vetos, que intencionava desmontar o licenciamento ambiental.

Nesse mesmo contexto, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), presidido por Salles, aprovou em setembro de 2020 a revogação de resoluções que protegiam restingas e manguezais, ecossistemas considerados Áreas de Preservação Permanente (APPs). A medida foi imediatamente questionada no Judiciário e suspensa por decisão da 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que destacou o risco de “danos irrecuperáveis ao meio ambiente”.

A atuação de Ricardo Salles consolidou-se como símbolo da política ambiental do governo Bolsonaro, um projeto de flexibilização sistemática da legislação em favor de interesses econômicos de curto prazo. A frase “passar a boiada” tornou-se uma das marcas mais emblemáticas do período, revelando de forma explícita a intenção de enfraquecer a governança ambiental brasileira no momento de maior vulnerabilidade sanitária do país.

O ministro Ricardo Salles discursa ao lado de Bolsonaro diante de apoiadores do setor agricola em Brasilia no domingo. foto Evaristo SA AFP
Foto: Evaristo SA/AFP

Negacionismo em Dubai, Bolsonaro afirma que a Amazônia “por ser úmida, não pega fogo”

Em novembro de 2021, durante a abertura do Invest in Brazil Forum em Dubai, Jair Bolsonaro voltou a negar a gravidade da devastação amazônica e afirmou que a floresta “por ser úmida, não pega fogo”.

A fala ocorreu em paralelo à COP26, em Glasgow, o maior evento internacional sobre clima, onde líderes mundiais discutiam metas para conter o aquecimento global. Em outubro de 2021, o Terra Brasilis registrou 795 km² desmatados em um único mês na Amazônia e o Plena Mata apontou que mais de mil árvores foram derrubadas por minuto.

Em contraste com os dados, Bolsonaro buscou minimizar a destruição, afirmando que “90% da floresta está intacta”. A postura negacionista e, sobretudo, a decisão de não comparecer à COP26 — sendo o único líder do G20 ausente — enfraqueceram a credibilidade do Brasil nas negociações climáticas. Enquanto isso, sua delegação, chefiada pelo então ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, apresentou metas vagas e sem detalhamento.

Ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite. Foto Fabio Rodrigues Pozzebom Agencia Brasil
Joaquim Leite assumiu o Ministério do Meio Ambiente após a saída de Ricardo Salles. A nomeação foi feita por Bolsonaro em 23 de junho de 2021, logo após pedido de demissão de Salles. Foto: Fabio Rodrigues – Pozzebom/Agencia Brasil

Ataques aos direitos indígenas e desmonte de políticas ambientais


Em fevereiro de 2020, o governo Bolsonaro enviou ao Congresso o PL 191/2020, que autorizava mineração, exploração de petróleo e gás, construção de hidrelétricas e até agricultura em larga escala em Terras Indígenas. O texto, apresentado por Sérgio Moro e Bento Albuquerque, ganhou prioridade em 2022 sob o argumento de reduzir a dependência de fertilizantes em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia. Na prática, ele atendia aos setores interessados em expandir a fronteira agrícola sobre áreas protegidas. A proposta foi considerada inconstitucional e gerou forte mobilização indígena, embora o Planalto tenha mantido a pressão por sua aprovação.

O avanço do projeto se somou a outra marca do governo: a paralisação total das demarcações de Terras Indígenas. Entre 2019 e 2022, nenhuma terra indígena foi homologada — algo inédito desde a redemocratização. A Funai foi esvaziada com a nomeação de militares e policiais para postos estratégicos, o fechamento de coordenações regionais e a redução da capacidade de atuação.

No campo ambiental, o cenário foi igualmente grave. O Ministério do Meio Ambiente operou com o menor orçamento dos últimos 20 anos na época, apenas R$ 1,72 bilhão para toda a pasta, o Ibama e o ICMBio juntos em 2021. Houve uma redução de 27,4% na verba destinada à fiscalização e ao combate a incêndios florestais em comparação a 2020, mesmo em meio a recordes de desmatamento e queimadas. O ICMBio sofreu corte de 61,5% nos recursos, enquanto o Ibama teve queda de mais de 30% em seu orçamento discricionário. Também houve uma subutilização de verbas e um enfraquecimento institucional sem precedentes. Em 2020, o Brasil registrou apenas 9.516 multas ambientais, o menor número desde 2004.

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Foto: Fernando Augusto/Ibama.

Omissão do governo Bolsonaro e garimpo ilegal agravam crise humanitária na Terra Yanomami

Entre 2019 e 2022, a Terra Indígena Yanomami, a maior do Brasil, foi palco de uma crise humanitária. A omissão do governo Bolsonaro, somada ao incentivo tácito ao garimpo ilegal, abriu espaço para a entrada de cerca de 20 mil garimpeiros, ligados ao crime organizado e a empresários. O resultado foi um rastro de violência com estupros, casamentos forçados, raptos de crianças, aliciamento e trabalho escravo, segundo o relatório Yanomami sob ataque, da Hutukara Associação.

Os impactos sanitários foram devastadores: o garimpo disseminou a malária, que passou a representar 9,3% dos casos do país em uma população que corresponde a apenas 0,013% da nacional. A contaminação por mercúrio, somada à desnutrição e à fome, levou à morte de 570 crianças por causas evitáveis em quatro anos, um aumento de 29% em relação ao período anterior.

Alertas da sociedade civil, da CIDH (2020) e do STF (ADPF 709, em 2021) foram ignorados pelo governo. Ao mesmo tempo, a Funai e a Sesai sofreram cortes, perseguição a servidores e nomeações políticas sem preparo, comprometendo ainda mais a resposta estatal.

Diante da gravidade, em janeiro de 2023, o STF autorizou investigação contra autoridades do governo Bolsonaro por genocídio contra os Yanomami. O caso tornou-se o retrato mais brutal da política anti-indígena da gestão, marcada por negligência deliberada, enfraquecimento institucional e estímulo à exploração ilegal em territórios protegidos.

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Agentes do SUS prestam socorro aos Yanomamis. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

Desmatamento recorde expõe o colapso da política ambiental

Os quatro anos do governo Bolsonaro deixaram marcas sem precedentes na Amazônia. Dados do Prodes e do Inpe mostram a escalada: em 2019, o desmatamento foi de 10.129 km² -um aumento de 34% em relação a 2018. Em 2020, o número chegou a 10.851 km², maior alta em 12 anos. E em 2021, o desmatamento atingiu número recorde em 15 anos: 13.235 km². Embora 2022 tenha registrado leve queda de 4%, o número total ainda expressa gravidade: foram mais de 123 milhões de árvores derrubadas em um único ano.

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A escalada do desmatamento no governo Bolsonaro.
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O Instituto Socioambiental (ISA) revelou que o desmatamento em Áreas Protegidas cresceu 94% no período: Unidades de Conservação tiveram alta de até 116%, Territórios Quilombolas 13% e Terras Indígenas 157%, evidenciando a omissão do Estado diante da grilagem e do garimpo ilegal. Paralelamente, o Imazon apontou que entre 2019 e 2022 a Amazônia perdeu 35.193 km² de floresta, área maior que os estados de Sergipe e Alagoas juntos, um aumento de quase 150% em relação aos quatro anos anteriores.

Desmatamento na Amazônia.
Foto: Ibama.

Esse avanço não foi apenas omissão, mas resultado do desmonte da política ambiental: cortes orçamentários reduziram o Ministério do Meio Ambiente, Ibama e ICMBio ao menor nível em 20 anos, recursos foram subutilizados e multas congeladas, enquanto fiscais sofreram perseguição.

O governo sinalizou apoio à exploração ilegal, incentivando novas frentes de devastação como a região “Amacro” (Acre, Amazonas e Rondônia), que se tornou epicentro da expansão agropecuária criminosa.

Para especialistas, o período representou o maior retrocesso ambiental do século, comprometendo biodiversidade, territórios indígenas e a credibilidade internacional do Brasil.

Vista aérea das plantações de soja no limite da área da Floresta Nacional no baixo Tapajós, Pará, exemplo dos riscos à Moratória da Soja e ao combate ao desmatamento na Amazônia.
Vista aérea mostra plantações de soja no limite da Floresta Nacional do Tapajós, no Pará. Foto: Pablo Albarenga/El País.

Um legado de retrocessos político-ambientais sem precedentes

O legado deixado pelo governo Bolsonaro mostra que os retrocessos ambientais não se resumiram a declarações polêmicas, mas a ações sistemáticas de enfraquecimento institucional e normativo, com figuras como Ricardo Salles no centro desse processo.

O desmonte de órgãos de fiscalização, a paralisia na demarcação de Terras Indígenas e o incentivo ao crime ambiental consolidaram um modelo de gestão que abriu caminho para a ilegalidade e corroeu a credibilidade internacional do Brasil.

Os impactos agravaram o histórico precarizado da gestão ambiental no país e reverberam ainda hoje: orçamento defasado, aumento de crimes ambientais, descrédito diplomático e danos profundos à Amazônia e aos povos que a habitam. Reconstruir a governança ambiental exigirá tempo, recursos e, sobretudo, pressão política. Isso significa fortalecer Ibama, ICMBio e Funai, retomar políticas de proteção e investir em alternativas econômicas sustentáveis.

A Amazônia é mais do que patrimônio brasileiro: é um pilar essencial para o equilíbrio climático global. Defender a floresta e seus povos é uma tarefa crítica, que o Brasil não pode mais adiar diante da crise socioambiental que se impõe.

Bruna Akamatsu
Bruna Akamatsu
Bruna Akamatsu é jornalista e mestre em Comunicação. Especialista em jornalismo digital, com experiência em temas relacionados à economia, política e cultura. Atualmente, produz matérias sobre meio ambiente, ciência e desenvolvimento sustentável no portal Brasil Amazônia Agora.

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