Neste dia 20 de outubro, sexta-feira, teremos Diálogos Amazônicos ESPECIAL. O evento visa discutir com toda a sociedade civil organizada temas de interesse do desenvolvimento socioeconômico sustentável da Amazônia Brasileira. Nesta edição, o encontro será presencial e contará com a participação de importantes nomes do cenário político e ambiental do Brasil. Link de inscrição na matéria
Por Alfredo Lopes
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Coluna Follow-Up
Qual a importância dos Diálogos Amazônicos, depois de três anos de debates sobre nossa região, ser transmitido para todo Brasil a partir de São Paulo? Esta é a a cidade que representa a pujança econômica do Sudeste no contexto da brasilidade e de suas contradições, diferenças e iniciativas de redução das desigualdades regionais em relação ao Norte/Nordeste do Brasil.
Os Diálogos Amazônicos são uma iniciativa conjunta da Fundação Getúlio Vargas em parceria com as entidades do setor produtivo, ABRACICLO, CIEAM, ELETROS, CHIBATÃO, COPAG, DD&L, Jaime Benchimol, SINAEES, e UCB, com o propósito de investir na interlocução da Zona Franca de Manaus, seus impactos, efetividade e oportunidades, com os contribuintes da Receita Federal, dialogando com todos os brasileiros interessados em conhecer o que fazemos para gerar empregos, renda, oportunidades e proteção florestal na medida em que a indústria, o comércio e serviços e a agroindústria constituem alternativas de emprego e renda que ajudam a manter a floresta em pé.
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Além de prestar contas daquilo que a ZFM representa na Amazônia, seus impactos positivos, suas lições e opções de investimentos e a importância de seu conhecimento, os Diálogos levam consigo um enorme presente para o Brasil passear na floresta. Passear significa fundamentalmente uma preciosa ocasião de conhecer a imensidão deste patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. A boa notícia é que muitos os convidados tendem a fazer a escolha do pertencimento. Integrar-se ao que muitos chamam de último jardim da Terra. Aqui dizemos que este jardim precisa ser o primeiro na ordem da descoberta, identificação, imersão do visitante no mutirão local e global de seus protetores.
Este é o depoimento de muitos empreendedores, pesquisadores, observadores que aqui vieram e por aqui ficaram, se integraram aos desafios criativos de empreender e, ao mesmo tempo, proteger este tesouro de vida e perspectivas para o país e para a humanidade. Afinal, a soberania de que tanto se fala na gestão da Amazônia, não é um artesanato simbólico de comunhão efetiva. É um compromisso de cuidar para compartilhar sem destruir nem depredar. Daí a essencialidade do termo Diálogos, a partilha do conhecimento e o imperativo de uma conclusão para o fenômeno em que as pessoas falam, escutam e buscam alternativas, saídas, sugestões, soluções.
E o que nos motiva na Amazônia a seguir nessa jornada que aclara, aproxima, harmoniza, adiciona e faz crescer o conhecimento e seu contraponto de esclarecimento proativo? Nada mais do que isso, pois isso é tudo o que devemos e precisamos fazer: DIALOGAR!!! A partir disso, da interlocução sadia que conduz à integração e ao convite da gestão compartilhada, tudo de bom, verdadeiro e decisivo pode acontecer. Temos a oferecer, para começar a conversa, os serviços florestais da Amazônia protegida, um ativo pelo qual os países industrializados estão pagando fortunas. Até o Banco do Brasil estreou na captura desses ativos. Conheça essa trilha.
Há mais de meio século fabricamos muitos itens presentes em todos os lares do Brasil, itens de classe mundial, com tecnologia avançada. Mas sabemos fazer o que for preciso desde que não apliquem em outros propósitos os recursos que a ZFM gera a partir do coração da floresta onde são gerados mais de 500 mil empregos. A Carta Magna, que autoriza compensação tributária para quem investe em regiões remotas como a Amazônia, determina que os recursos gerados por essa política de desenvolvimento regional, faça o que tem de fazer: aplique na região os recursos aqui gerados. Certamente, vamos dispensar muito brevemente essa compensação se o imperativo constitucional for atendido.
Por essas e por outras questões vitais é que precisamos conversar, precisamos frequentar com mais atenção os Diálogos Amazônicos. Neste dia 20 de outubro, sexta-feira, teremos Diálogos Amazônicos ESPECIAL. O evento visa discutir com toda a sociedade civil organizada temas de interesse do desenvolvimento socioeconômico sustentável da Amazônia Brasileira. Nesta edição, o encontro será presencial e contará com a participação de importantes nomes do cenário político e ambiental do Brasil.
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