“Sob a gestão da conselheira-presidente Yara Amazônia Lins, o TCE-AM tem conferido prioridade estratégica às pautas climáticas, ambientais e energéticas, reafirmando o papel dos tribunais de contas como protagonistas do desenvolvimento sustentável”
Em um território onde quase 30% da população ainda depende de usinas termoelétricas movidas a combustível fóssil, que prestam um serviço caro, instável e ambientalmente insustentável, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) reuniu, nesta quinta-feira (15), representantes da academia e do setor público para discutir alternativas a esse modelo excludente de desenvolvimento.
Acadêmicos e gestores públicos discutem alternativas
Na cerimônia de abertura, o diretor da ECP-AM, Alexandre Rivas, o diretor da Faculdade de Direito da UFAM, Adriano Fernandes Ferreira, e o vice-diretor da FGV Direito Rio, Antônio Maristrello Porto, destacaram a necessidade de unir conhecimento técnico, políticas públicas e vontade institucional para reverter o atual estado de abandono energético de boa parte das comunidades amazônicas.

Transição energética como justiça social
Durante a tarde, o conselheiro do TCE-AM e professor da UFAM, Érico Desterro, chamou atenção para os limites e o controle da atividade regulatória, elemento chave para reverter a atual concentração de investimentos e políticas públicas nos centros urbanos. Também foram abordados os instrumentos de mercado ambiental e os conflitos entre sustentabilidade e inclusão democrática, em falas dos professores Rafael Menezes (UFAM) e Rômulo Sampaio (FGV).
Compromisso institucional com o futuro climático da Amazônia
Sob a gestão da conselheira-presidente Yara Amazônia Lins, o TCE-AM tem conferido prioridade estratégica às pautas climáticas, ambientais e energéticas, reafirmando o papel dos tribunais de contas como protagonistas do desenvolvimento sustentável. Sua liderança tem ampliado o espaço para o diálogo entre saberes científicos, políticas públicas e responsabilidade institucional, reconhecendo que a superação dos desafios amazônicos depende também da adesão, envolvimento e compromisso da comunidade com uma nova cultura de cuidado, justiça climática e transformação social.