Povos indígenas do Cerrado recebem quase US$ 1 milhão do Banco Mundial para conservação do Bioma

DÉBORA SPITZCOVSKY – The Greenest Post

Apoio para quem cuida! Os povos indígenas do Cerrado brasileiro, além de quilombolas e comunidades tradicionais, começam o ano de 2023 com um investimento de US$ 930 mil do Banco Mundial para fortalecer os projetos que mantêm de conservação ao bioma – considerado, inclusive, o bioma com maior potencial do mundo para a agricultura sustentável.

A iniciativa é parte do programa DGM Global, um fundo de investimento florestal que visa reduzir o desmatamento e a degradação de florestas no mundo a partir do empoderamento de povos indígenas e comunidades locais de 14 países do mundo, escolhidos de forma estratégica. O Brasil é uma das 5 nações da América Latina que integra a iniciativa, ao lado de Peru, Equador, Guatemala e México.

Qualificação dos povos indígenas

Indígenas
Jana Pessôa/Governo de Mato Grosso Fonte: Agência Câmara de Notícias

Por aqui, o programa, chamado de DGM FIP Brasil, já está em sua 2ª fase e, além de investir em projetos comunitários de conservação do cerrado, escolhidos via edital, também oferece capacitações aos indígenas, quilombolas e povos tradicionais da região para que estejam cada vez mais aptos a atuar nas iniciativas existentes, bem como criar novos projetos.

Além de recuperar e conservar o cerrado, a expectativa é de que esta 2ª fase do projeto também beneficie diretamente mais de 2 mil pessoas que vivem na região, das quais 30% são mulheres.

Em sua 1ª fase, o programa DGM FIP Brasil recebeu aporte de US$ 6,5 milhões, beneficiou de forma direta e indireta mais de 34,5 mil pessoas da região e impactou de forma positiva uma cobertura florestal de mais de 830 hectares do Cerrado, superando as metas estabelecidas para a etapa.

Texto publicado originalmente em The Greenest Post

Redação BAA
Redação BAA
Redação do portal BrasilAmazôniaAgora

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