Em um alarmante desenvolvimento ambiental, o estado do Pará registrou no último mês o maior número de focos de incêndio para um mês de outubro nos últimos 15 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, mais de 11.300 focos foram detectados, levantando sérias preocupações ambientais.
Na última quinta-feira, uma densa nuvem de fumaça encobriu Santarém, uma das principais cidades do estado, provocando uma intervenção urgente do Ministério Público Federal. Este órgão exigiu esclarecimentos e medidas imediatas para combater os incêndios florestais, especialmente na região oeste do Pará.
A Prefeitura de Santarém atribuiu a origem da fumaça a incêndios em municípios vizinhos e mencionou que ventos fortes trouxeram fumaça de queimadas de outros estados. Uma situação semelhante foi observada no Amazonas, onde o governador Wilson Lima destacou que a fumaça encobrindo Manaus também provinha, em parte, do Pará.
O Amazonas, afetado pela estiagem na Amazônia, viu seu governador alertar sobre a severidade da situação, que também tem impactado o Pará, líder em incêndios florestais este ano.
O secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, informou que o estado caiu para a sétima posição entre os estados da Amazônia Legal em número de focos de calor, intensificando o monitoramento ambiental.
Em resposta às queimadas, o Amazonas já deteve mais de 100 pessoas e aplicou aproximadamente R$ 140 milhões em multas por crimes ambientais. Todos os 62 municípios do Amazonas estão em estado de emergência devido à estiagem, exacerbando a crise ambiental na região.
*Com informações UM SÓ PLANETA
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