Controle público e responsabilidade ambiental: um compromisso com o futuro

O avanço das mudanças climáticas exige mais do que boas intenções: exige responsabilidade pública, decisões técnicas e políticas ancoradas em evidências e, sobretudo, compromisso ético com o futuro das próximas gerações. É com esse espírito que o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB), realiza de 26 a 29 de maio, em Manaus, o IX Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas (CICPP).

O CICPP é um dos mais relevantes fóruns da América Latina voltado à discussão do papel dos órgãos de controle frente aos desafios do desenvolvimento sustentável. Com o tema “Desenvolvimento e Controle: Políticas Públicas Descentralizadas e a COP 30”, o Congresso propõe uma profunda reflexão sobre o papel das instituições de controle externo como agentes indutores da governança ambiental, da transparência e da eficiência no uso dos recursos públicos.

Portfólio de Excelência e Parceiros de Referência

A programação do IX CICPP contempla:

  • 🟦 Painéis temáticos com discussões sobre políticas públicas e desenvolvimento sustentável
  • 🟦 Apresentações científicas com estudos sobre mudanças climáticas e governança ambiental
  • 🟦 Reuniões de comitês técnicos para discutir políticas públicas descentralizadas
  • 🟦 Palestras de autoridades e especialistas de renome nacional e internacional, como:
  • 🟦 Ministro Gilmar Mendes (STF)
  • 🟦 Climatologista Carlos Nobre
  • 🟦 Vice-presidente do Tribunal de Contas da Espanha, Dolores Genaro Moya
  • 🟦 Representantes dos Tribunais de Contas do Brasil e de Portugal
controle publico
Bruno Cecim/Agência Pará –

A parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB), a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), a Associação Brasileira de Tribunais de Contas (Abracom), o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), entre outras entidades, garante ao Congresso um respaldo técnico e institucional que potencializa seus impactos.

A crise ambiental é, antes de tudo, uma questão de responsabilidade fiscal, eficiência na aplicação de recursos e visão de longo prazo. O controle público responsável é uma das mais poderosas ferramentas que temos para que a luta contra as mudanças climáticas seja travada com justiça, equidade e resultados concretos.

A conscientização ambiental na gestão pública é fundamental para a construção de uma sociedade mais sustentável. Isso envolve:
•⁠ ⁠Educação ambiental contínua para conscientizar e capacitar os indivíduos
•⁠ ⁠Políticas públicas que promovam a proteção ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais
•⁠ ⁠Participação da sociedade civil na formulação de políticas ambientais

Yara Amazônia Lins
Yara Amazônia Lins
Yara Amazônia Lins é conselheira e presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). Pós-graduada em Ciências Contábeis pela UFAM e reúne um portfólio robusto em Espírito Publico nos seus mais de 40 anos de serviços prestados ao TCE-AM.Em seu atual mandato tem direcionado esforços, dentro das competências do órgão e da função que ocupa, para maiores realizações de valorização da Amazônia e da preservação do Meio Ambiente.

Artigos Relacionados

Congresso derruba veto e mantém benefícios a pequenos geradores de energia renovável por mais 20 anos

A nova lei estabelece diretrizes para a geração offshore (em alto mar) no Brasil, incentivando o uso de fonte de energia renovável, como a eólica e a solar. 

Greenwashing, ESG e a Amazônia Industrial: hora de liderar com integridade

"A Amazônia Industrial não pode mais ser refém do silêncio ou...

Economia regenerativa: um novo caminho para o Amazonas

"61 municípios do interior do Amazonas poderão ter como...

Veneno que cura? Toxina de escorpião da Amazônia combate células do câncer de mama

O estudo identificou na toxina do escorpião da Amazônia uma molécula com ação eficaz contra células de câncer de mama, apresentando resultados comparáveis aos de um quimioterápico tradicional.

Estudante brasileiro cria produto biodegradável para substituir isopor com resíduos de mandioca e araucária

As novas bandejas feitas com resíduos de mandioca se destacam por sua rápida degradação: levam apenas um mês para desaparecer completamente na natureza