A limitação no acesso à água impede o pleno desenvolvimento dos manguezais da Amazônia, resultando na formação da chamada "floresta anã", composta por árvores de porte muito inferior às que crescem do outro lado da estrada.
Entre os principais fatores que favoreceram a expansão do arbovírus estão o desmatamento e as mudanças climáticas, que facilitaram a circulação do patógeno e o surgimento de novas sublinhagens fora da região amazônica.
O estudo sobre as queimadas em 2024 indica que 24% do território brasileiro, uma extensão comparável à soma das áreas do Pará e do Mato Grosso, foi atingido por incêndios ao menos uma vez entre 1985 e 2024.
O país acumula anualmente cerca de 600 mil toneladas de resíduos da produção massiva de azeite de oliva, que agora podem ser reaproveitados para produção do combustível ecológico.
O uso dos pastos degradados para cultivos como a soja representa uma oportunidade importante de expandir a produção agropecuária brasileira sem desmatamento de novas áreas.
Mesmo no cenário mais conservador, cada estado da região da Amazônia Legal poderia arrecadar cerca de 1,4 bilhão de dólares por ano em créditos de carbono.
O sistema de transformação de bicicleta elétrica tem chamado atenção do setor de mobilidade sustentável por sua proposta funcional, versátil e potente.
Estamos, assistindo ao surgimento de uma economia que pensa como a floresta: integrada, complexa, resiliente. Do açaí à borracha, da fibra à plataforma digital, da pesquisa científica ao investidor global, a floresta em pé se converte em sistema produtivo e modelo de futuro. Um ecossistema de atores que mostra a Amazônia não apenas pelo que se conserva, mas pelo que se constrói a partir do respeito à sua lógica viva.
Enquanto a Amazônia real respira à base de suor, inovação e resistência, a elite fiscal do asfalto — empoleirada em gabinetes climatizados e colunas de opinião no eixo Sul-Sudeste — lança seus veredictos sobre a Zona Franca de Manaus sem jamais pisar no chão da floresta ou no asfalto quente do Distrito Industrial.