O presidente Lula afirmou na última 5ª feira (29/6) que pretende propor aos países da região amazônica a construção de uma posição conjunta para a Conferência do Clima que acontecerá em novembro em Dubai (COP28), em prol da proteção da maior floresta tropical do planeta.
“Queremos construir com os oito países da América do Sul uma política unitária para que a gente possa chegar na COP28 com a posição correta em defesa dos países que mantêm florestas em pé”, disse Lula, que também citou a necessidade de articulação com outras nações com grande estoque de florestas tropicais, como a Indonésia e a República Democrática do Congo.
“A nossa tarefa é muito grande, e nós não podemos perder um minuto de tempo. O Brasil ficou fora do mundo por praticamente seis anos, seis anos em que o Brasil não era levado a sério em nenhum lugar do mundo.
Nós voltamos e queremos voltar, não para o Brasil voltar a ter destaque, nós queremos voltar para que a América do Sul e a América Latina voltem a ter destaque”, complementou o presidente. Agência Brasil e Poder360 noticiaram.
A fala de Lula acontece pouco mais de um mês antes da cúpula dos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que acontecerá em Belém no começo de agosto.
Além de marcar a retomada de uma instância internacional praticamente abandonada nos últimos anos, o encontro terá como propósito articular a resposta dos governos da Amazônia à proteção da floresta e à obtenção de recursos internacionais para a promoção do desenvolvimento sustentável.
Por falar em desenvolvimento na Amazônia, representantes dos governos estaduais da Amazônia Legal participaram na última 6ª feira (30/6) de um evento com o Ministério do Planejamento e Orçamento e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com foco em políticas públicas para facilitar a preservação ambiental e atividades econômicas sustentáveis.
O evento serviu também para o BID anunciar o novo programa “Amazônia Sempre”, que pretende movimentar US$ 430 milhões em recursos para projetos de desenvolvimento sustentável.
O dinheiro será liberado na modalidade de grant, sem a necessidade de reembolso dos recursos. O programa priorizará as agricultura e silvicultura sustentáveis, bioeconomia, infraestrutura, cidades sustentáveis, conectividade e população local. Agência Brasil, O Globo e Valorrepercutiram o anúncio do BID.
Texto publicado em CLIMA INFO
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