Destaque pode ser dado a duas dessas amazonidades: o Polo Industrial de Manaus e os Rios Voadores. Estes contribuem decisivamente com o crescimento e robustez do agronegócio e abastecimento dos reservatórios do Sudeste, basta determos o desmatamento e queimadas da Hileia. A outra amazonidade é o Polo Industrial de Manaus, a economia que anda de mãos dadas com a ecologia, que gera cerca de 500 mil postos de trabalho, e ajuda a evitar que a floresta seja usada como meio de sobrevivência.
Por Alfredo Lopes e Carlos Gabriel Koury
Coluna Follow-up 14.10.2021
O Brasil não conhece o Brasil e os brasileiros, em sua absoluta maioria, falam sem conhecer a Amazônia, quase 2/3 do território nacional, um patrimônio que reúne a mais exuberante biodiversidade da Terra e que toda Humanidade gostaria de chamar de seu. Localizada no coração do Continente Sul Americano, a maior parte da sua extensão está dentro do território brasileiro. Aos poucos, porém, os olhos e o coração de nossa gente se abrem para este universo encantado de riquezas e surpresas que podem antecipar a utopia de uma grande civilização brasileira.
Estas constatações servem para avaliar a importância da recente publicação da Editora Mol, Grupo Bemol e Bemol Farma: SÓ TEM NA AMAZÔNIA, uma produção coletiva, de altíssimo nível, criativa e de leitura e reflexão obrigatórias. Os autores se empenharam em selecionar 50 “amazonidades” que traduzem nossa identidade e nosso passaporte de relacionamento com a Humanidade. São todas preciosas e remetem a uma enciclopédia viva que ilustra a personalidade icônica da Amazônia. Destaque pode ser dado a duas dessas amazonidades: o Polo Industrial de Manaus e os Rios Voadores. Estes contribuem decisivamente com o crescimento e robustez do agronegócio e abastecimento dos reservatórios do Sudeste, basta determos o desmatamento e queimadas da Hileia. A outra amazonidade é o Polo Industrial de Manaus, a economia que anda de mãos dadas com a ecologia, que gera cerca de 500 mil postos de trabalho, e ajuda a evitar que a floresta seja usada como meio de sobrevivência.
E é graças ao Polo Industrial de Manaus, administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) que as empresas instaladas no Amazonas estão contribuindo decisivamente para Programas Prioritários de Tecnologia da Informação e da Comunicação e de Bioeconomia, que dão suporte à Indústria 4.0 e à Bioeconomia Sustentável da Biodiversidade, que geram empregos e renda por toda a Amazônia. Com a bioeconomia, a mais esperada diversificação do Polo Industrial de Manaus, serão empregadas novas tecnologias que vão originar uma diversidade ampla de novos produtos englobando processos de imitação da natureza (biomimética) e de serviços relacionados à produção de fármacos, vacinas, dermocosméticos, enzimas industriais, novas variedades vegetais e animais, bioplásticos e materiais compósitos, biocombustíveis, produtos químicos de base biológica, alimentos e suplementos e fibras. Decididamente, a melhor maneira de preservar a floresta em pé e a essencialidade de seus serviços ambientais, é gerar emprego e oportunidades para nossa gente. E este jeito sorridente e inteligente de proteger as pessoas e seu meio ambiente SÓ TEM NA AMAZÔNIA.
Por essas e por outras, não é à-toa que a Amazônia está colocada no centro do noticiário mundial sobre a questão climática, e é tratada por essa opinião pública como um território sagrado e desconhecido, que guarda segredos, mistérios e é chave de segurança para o clima. São privilégios naturais e responsabilidade universal que existem aqui neste mundo mítico e fantástico das Mulheres Guerreiras que emprestam sua denominação da mitologia greco/espartana: as Amazonas.
Em tempo: a publicação de SÓ TEM NA AMAZÔNIA, que sinaliza a necessidade de um mutirão universal de colaboração em todos os níveis, dedica 41% de sua venda para três instituições que atuam na Amazônia, o IDESAM, a VAGA LUME e a FAS, cujas práticas de geração de empregos e oportunidades ajudaram na ilustração dos aprendizados que SÓ TEM NA AMAZÔNIA, disponível no sítio da bemol.com.br.
Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras pelo Jornal do Comércio, sob responsabilidade do CIEAM e coordenação editorial de Alfredo Lopes
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