A empresa responsável pelo transporte da carga tombada no acidente no RJ pode ser multada por poluição e danos à unidade de conservação
O tombamento de um caminhão na BR-116, dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, provocou o vazamento de etilbenzeno, um material tóxico, dentro do local. O caminhão, da empresa Transchemical, transportava 40 mil litros da substância quando atravessou a pista de descida e tombou em meio à floresta, derrubando árvores e formando uma clareira. Tudo ocorreu por volta das 10h da terça (28) e resultou na morte do motorista, que ficou preso nas ferragens. A rodovia ficou interditada nos dois sentidos por quase três horas e foi liberada às 12h20 pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou a adoção de medidas emergenciais para conter o vazamento provocado pelo acidente no RJ. Segundo a Agência Brasil, além do instituto, a operação de contenção e monitoramento conta com a participação de equipes da Gerência de Emergências Ambientais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Meio Ambiente de Guapimirim e da Concessionária Eco-Rio-Minas.
Como medida preventiva, o ICMBio determinou o fechamento da visitação às cachoeiras do Rio Soberbo. A empresa Ambipar, responsável pelo atendimento da emergência, está monitorando os vapores provenientes da carga com explosímetro (detector de gás).
A empresa responsável pelo transporte pode ser multada por poluição e danos à unidade de conservação, com a penalidade dependendo da avaliação do volume do produto derramado e de outros impactos ainda em análise.