Enquanto o Supremo Tribunal Federal analisa a irresponsabilidade ambiental do governo Bolsonaro, o presidente e seus aliados seguem tocando a boiada. Na última 3ª feira (29/3), o ministro Joaquim Leite nomeou o engenheiro florestal Rafael Angelo Juliano para a superintendência do IBAMA no Pará. Como revelou o site DOL, Juliano foi proprietário de uma madeireira em Itaituba autuada pelo próprio IBAMA por irregularidades ambientais. A indicação do ex-madeireiro teria sido feita a pedido do senador Zequinha Marinho, aliado do Palácio do Planalto. O Metrópolis também repercutiu essa informação.
Por falar em “boiada”, Allan de Abreu trouxe detalhes na piauí sobre a atuação criminosa do militar Jussielson Gonçalves Silva dentro da FUNAI no Mato Grosso. Ao invés de defender os interesses dos Povos Indígenas, na condição de coordenador regional da Fundação no Estado, Silva mantinha um esquema ilegal de arrendamento de áreas na Terra Indígena Marãiwatsédé, da etnia Xavante. Neste mês, a Polícia Federal desbaratou o esquema, prendendo Silva e outros servidores da FUNAI, além de um cacique Xavante envolvido nos crimes.
Em tempo: A construção de um terminal portuário de carga em Rurópolis (PA) arrisca destruir um sítio arqueológico do Povo Munduruku. No terreno, descoberto em fevereiro passado, foram identificados crânios e outros ossos humanos, sugerindo a possibilidade de um cemitério sagrado datado dos séculos XVIII ou XIX. Entretanto, esse terreno fica na mesma área onde a empresa de logística Transportes Bertolini pretende construir o terminal. De acordo com a Repórter Brasil, a posição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é de retirada dos restos mortais da área, sem a necessidade de sequer consultar a Comunidade Munduruku.
Fonte: Clima Info
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