Apesar do alto custo de produção, as vantagens compensam o investimento. Quem explica é o professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA) na “Série Energia”
Podem ser de dois tipos: Aquelas cujas plataformas flutuantes podem ser construídas com flutuadores puros fabricados em plástico reforçado com fibra de vidro e usados nos casos onde as placas são colocadas diretamente sobre eles. E também as feitas com os flutuadores com estrutura de metal onde fixa-se o módulo. Esses flutuadores mantêm as placas na inclinação ideal para captar a melhor incidência solar.
O sistema de energia solar flutuante é mais recomendado para geração de altas taxas de energia, tendo em vista que apresenta maior custo de instalação e dificuldade de manutenção. Mesmo assim, tem crescido em todo o mundo devido às vantagens que oferece como, por exemplo, ocupar áreas molhadas que não poderiam ser usadas para outras finalidades, liberando os espaços em terra para outras instalações e até mesmo para a agropecuária.
No Brasil, a maior usina solar flutuante do país está localizada no reservatório da hidrelétrica de Sobradinho, no sertão da Bahia. Foi inaugurada em 2019 e hoje conta com 7,3 mil módulos fotovoltaicos sobre 10 mil m² do reservatório, gerando 1 MW, suficiente para abastecer 1,5 mil casas.
A Série Energia tem apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), que produziu este episódio com Mariana Zanarotti Shimako, aluna de Engenharia de Biossistemas (FZEA). A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107.9, ou pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.
Fonte: Jornal da USP
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