FIEAM 61 anos: Parabéns, parceiro e guerreiro Antônio Silva, pela condução competente da chama olímpica industrial que estará irremediavelmente acesa em nossas mentes e corações dos que amamos esta terra chamada Amazonas, nossa Amazônia.
Por Wilson Périco
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São 61 anos com muito suor, conquistas e superação. Uma caminhada que pode ser resumida em luta, resiliência, determinação e construção de uma sociedade melhor. O desafio constante de sobreviver e viver em estado permanente de vigilância e obstinação. Assim tem sido este
oráculo de vida e conquistas chamado Federação das Indústrias do Estado do Amazonas. Uma atuação que energiza, catalisa e agrega os elementos que compõem o modo Amazônia de compatibilizar economia, meio ambiente e cidadania.
A obra dos pioneiros da Amazônia se faz presente na investigação de como se deu a história de tentativas, eventuais desacertos e muitos avanços na redução crescente das inaceitáveis desigualdades regionais deste país injusto e pouco includente. Mudar essa paisagem foi a
bandeira cotidiana de toda uma geração de pioneiros que viu a economia da borracha ser desconstruída pela omissão preguiçosa de promover a perenização do processo e das cadeias produtivas do beneficiamento e da inovação.
O empreendedorismo de Isaac Benayon Sabbá, Moysés Israel, Abraão Sabbá, é o investimento revestido de sofrimento e de teimosia. Ninguém consegue construir uma refinaria no coração da floresta amazônica se não estiver movido pela teimosia de empreender. Eles eram tio e
sobrinho que se transformaram em sócios de uma utopia antecipada: gerar infraestrutura energética para viabilizar o progresso. Em torno do projeto e da persistência se juntaram outros judeus, árabes, nordestinos, lusitanos, em sintonia e parceria construtiva. A família Bemol, que reuniu
os Benchimol, Benzecry e Minev, é referencial de insistência na direção da prosperidade.
A FIEAM sintetiza tudo isso, a somatória de tantos sonhos, que incluiu Mário Guerreiro, fundador do CIEAM, um visionário e centenário construtor de uma nova consciência corporativa e cívica. Com ele, a fibra e a força de Petronio Augusto Pinheiro, Antônio Andrade Simões, João Mendonça Furtado e tantos arautos desta boa nova chamada Zona Franca de Manaus. Parabéns, parceiro é guerreiro Antônio Silva, pela condução competente da chama olímpica industrial que estará irremediavelmente acesa em nossas mentes e corações dos que amamos esta terra chamada Amazonas, nossa Amazônia.
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