Antes de serem soltos, os tamanduás passarão por um processo de adaptação para, em seguida, serem reintroduzidos em seu habitat natural
Após meses em reabilitação no Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), sob os cuidados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), três tamanduás serão soltos na natureza e poderão retornar ao seu habitat natural.
Na semana passada, os animais resgatados já foram transferidos para uma nova etapa de sua reabilitação no Instituto Tamanduá, em Aquidauana (MS). Lá, passarão por um processo de adaptação antes de serem reintegrados.
A ação faz parte do projeto Órfãos do Fogo, que resgata e devolve ao habitat natural animais afetados por queimadas, atropelamentos e outras ameaças.
Entre os resgatados, está um tamanduá-bandeira encontrado sozinho às margens de uma rodovia em Miranda, um tamanduá-mirim resgatado em Campo Grande pela Polícia Militar Ambiental (PMA) e um segundo tamanduá-bandeira, que chegou ao CRAS em novembro de 2024 com suspeita de cinomose, mas foi liberado após exames descartarem a infecção.
No Instituto Tamanduá, eles passarão por um processo de adaptação antes de serem reintegrados ao seu habitat natural, reforçando o compromisso com a conservação da fauna silvestre.