A medida busca restringir o uso de metais pesados, retardantes de chama e plastificantes, que representam riscos à saúde humana e ao meio ambiente
A Comissão Nacional de Segurança Química (CONASQ) aprovou uma proposta na última semana para limitar o uso de substâncias perigosas em produtos eletroeletrônicos. A decisão ocorreu durante sua quarta reunião ordinária, realizada em 25 de fevereiro, na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
A medida busca restringir o uso de metais pesados, retardantes de chama e plastificantes, substâncias presentes em resíduos de celulares, computadores e utensílios de cozinha, que representam riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

Elaborada pelo Grupo de Trabalho Temporário sobre restrição de substâncias perigosas (GTT-RoHS), a proposta agora será analisada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que decidirá sobre sua implementação.
“Com essa resolução, o Brasil se equipara aos principais países desenvolvidos com legislações protetivas integradas para eliminar o uso de substâncias químicas perigosas à saúde e ao meio ambiente nos componentes e produtos eletroeletrônicos”, afirmou o secretário nacional de Meio Ambiente Urbano, Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Adalberto Maluf.