Enquanto continuarmos em pautas do passado, ficaremos estagnados e presos em condições ultrapassadas e cada vez mais pobres, espoliados e usurpados lentamente, não por culpa de outro, mas por culpa de nós mesmos, que ainda não acertamos nosso rumo no mundo contemporâneo.
Augusto Cesar Barreto Rocha
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Sempre existem corridas e competições em curso. Atualmente ela é da transformação para o digital, da sustentabilidade e da capacidade de construir diálogos entre os diferentes. Entender este panorama é fundamental para competir na arena global, com alguma chance de sucesso. Fora deste panorama, uma vitória na corrida será de uma inutilidade profunda. Como exemplo, imagine só um grande esforço coletivo para produção de borracha sem sustentabilidade.
Será praticamente inútil, pois não haverá mercado. Uma mineração poluente, onde um rio é danificado por mercúrio e por rejeitos de toda sorte. Da mesma forma, um desperdício de tempo, de recursos e de vidas. Se queremos ter um lugar ao Sol na economia global, precisaremos modernizar os projetos e as nossas aspirações. Entender as corridas em curso, para escolher as provas mais adequadas, por conter ao final um bônus maior é superimportante. Antes de empreender uma atividade é fundamental compreender a linha de chegada.
A Alemanha acaba de trocar de liderança e os ‘verdes’ compuseram o novo governo, ajustando a pauta para ainda mais sustentabilidade.
O mundo se alinha na direção de apostar mais e mais no ‘digital’. Em qual o lado do balcão ficaremos neste mundo que muda a cada dia? Quem for contra nós, tentará nos colocar sempre na direção oposta, chutando as nossas escadas que levam para posições mais elevadas. E é fácil perceber que ninguém será a nosso favor, a não ser nós mesmos.
Assim, teremos que ter uma extrema atenção sobre as pautas que valem a pena. Enquanto continuarmos em pautas do passado, ficaremos estagnados e presos em condições ultrapassadas e cada vez mais pobres, espoliados e usurpados lentamente, não por culpa de outro, mas por culpa de nós mesmos, que ainda não acertamos nosso rumo no mundo contemporâneo. Entender que o Brasil, a Amazônia, nossa cidade e cada uma de nossas ações faz parte de um cenário global é o que nos falta. Querer fazer o que nossos avós faziam para ganhar a vida é um equívoco. Deveríamos tentar entender o que nossos netos farão e começarmos a fazer logo hoje.
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