Portaria lista 51 espécies, entre criticamente ameaças, em perigo e vulneráveis, para incentivar recomposição de vegetação nativa em áreas degradadas
Nesta quinta-feira (16), o Ministério do Meio Ambiente instituiu a lista de espécies da flora ameaçadas de extinção. A relação, que inclui 51 espécies, tem como objetivo incentivar a recomposição de vegetação nativa em áreas degradadas e recomenda que os projetos de recomposição vegetal utilizem as espécies ameaçadas, de acordo com o bioma onde estão situados.
Na lista há quatro espécies Criticamente Ameaçadas de Extinção, o grau mais alto de risco: a gravatá (Dyckia distachya), uma bromélia que ocorre apenas na Mata Atlântica; o amarelão (Euxylophora paraensis), uma árvore amazônica; o capim-rabo-de-raposa (Setaria parviflora), uma erva forrageira do Cerrado; e uma sempre-viva nativa do Cerrado (Xyris platystachya). Além disso, há outras 19 espécies classificadas como Em Perigo, e 28 na categoria de Vulneráveis.
A relação inclui espécies emblemáticas da flora brasileira como a araucária (Araucaria angustifolia) e o Jequitibá-rosa, ambos em Perigo, e a castanheira (Bertholletia excelsa), em situação Vulnerável.
Fonte: O Eco
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