“É importante que em audiências públicas sejam explicitadas as informações completas sobre o investimento e consequentes benefícios econômicos, e os impactos diretos e indiretos no meio ambiente e que possam comprometer o ecossistema. Além disso, Projetos econômicos, planos de negócios devem ter as dimensões ambientais de maneira que se estabeleça custo-benefício de atividade. Era o que gostaríamos de ponderar e submeter ao debate com os segmentos envolvidos.”
Cláudio Ruy Vasconcelos Fonseca (*)
Estevão Monteiro de Paula (**)
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Precisamos romper com diálogos de mudos ou de analfabetos em Libra que descrevem a relação entre economia e academia no país e, emergencialmente, na Amazônia. Nesse movimento, caberia redirecionar a hegemonia de segmentos econômicos com racionalidade ambiental para tratar os destinos do desenvolvimento sustentável da Amazônia. Isso é imprescindível para o ordenamento de atividades com sustentabilidade econômica e ambiental. Em todos os segmentos ambientais o pensamento econômico deve ser incorporado e os economistas não podem ignorar o ambiente natural e sim adotá-lo nos processos econômicos.
O logocentrismo da ciência moderna, como solução para a questão do desenvolvimento sustentável, precisa ser revisitado pela necessidade de que a resposta de um assunto desta natureza requer uma abordagem holística, um imperativo que costuma ausentar-se da cosmovisão da maioria dos cientistas. Sem dúvida, são capazes de contextualizar o seu objeto de estudo, mas é provável que tenham dificuldades em sugerir como crescer ou manter a economia do Estado com a conservação dos recursos naturais.
É estranho consultar somente cientistas ligados às ciências naturais, quando o assunto sustentável, admitindo que o desenvolvimento aqui explicitado trata também de bem estar, equidades sociais e econômicas. Tem sido comum carrear para ONG´s ambientalistas, academias e instituto de pesquisas, a maior responsabilidade para o promover o desenvolvimento no interior do Amazonas. Historicamente, este caminho tem-se revelado incipiente e moroso no contexto de uma sociedade que se caracteriza por mudanças rápidas.
Nas últimas décadas, consolidou-se uma cultura “ambientalista” que produz o raciocínio de que a economia sufoca o meio ambiente com o uso desproporcional dos recursos naturais. Portanto, é compreensível que todas as discussões sobre desenvolvimento sustentável sejam confiadas para ONG´s ambientalistas e estudiosos das ciências naturais: a gênese das questões ambientais foram direcionadas para conhecer e compreender a causa e os efeitos do uso desproporcional dos recursos naturais. Consequentemente, a formação acadêmica dos ambientalistas, e outras áreas correlatas, dificilmente incluem a ideia de mercado e negócios. São positivistas e quando se manifestam raramente contextualizam dentro de um fenômeno de natureza socioeconômica. Mesmo assim, o conhecimento produzido por eles é de extrema importância para dar suporte de valoração de ativos naturais e seu manejo adequado.
Recentemente, a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), por meio da Rede Brasileira de Interações Planta-Polinizador (Rebipp), no seu relatório temático aponta que “o serviço ecossistêmico prestados pelos animais polinizadoras à agricultura brasileira contribuiu com o valor estimado de R$ 43 bilhões em 2018.” Para chegar neste valor os pesquisadores envolvidos neste projeto responderam à pergunta de quanto custaria se os seres humanos fizessem os mesmos serviços que os polinizadores fazem. Ironicamente, isto se contrapõe a todos que criticam a pesquisa básica. É a partir dela que se conhece uma espécie, e se descobre como ela se comporta e se relaciona com o ambiente em que vive. Sem estes estudos seria inviável prover informações suficiente para que outros engenheiros e economistas chegassem à conclusão do quanto é valiosa a atividade destes animais entregando serviços ecológicos. Compete, pois, aos que se formaram em ciências econômicas adotar os conhecimentos advindos da pesquisa básica e encontrar os custos dos serviços ecossistêmicos. Portanto, é imprescindível a participação de professores, pesquisadores e estudiosos, em geral, em projetos de desenvolvimento formulados pelo setor empresarial e por especialistas da área econômica e social.
Mas, onde estão nossos economistas para, de fato, enveredarem pelo desenvolvimento sustentável da região Amazônica. O que fazer para envolvê-los em estudos que considerem o conhecimento das questões ambientais como suporte para seus projetos? Os projetos e planos econômicos estão contemplando as questões ambientais? Porque o Estado não altera os requisitos dos Estudos de Impacto Ambiental e dos Relatórios de Impacto Ambiental – EIA/Rima, com a inserção econômica mais forte? Nos planos de negócios desenvolvidos para empresas na Amazônia já está incorporada a dimensão ambiental? Temos extrema admiração por alguns que empreendem em Manaus; afinal, este paradigma precisa ser adotado na economia e na economia para todo aquele que se propor a ser agente propulsor do desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Diante da crise em que atualmente se vive, com o Brasil sofrendo pressões das mais diversas sobre a forma de sua gestão do patrimônio natural brasileiro, deve-se rever os erros atuais e os do passado, para tornar verdadeiro este sonho amazônico de consolidar um modelo econômico sólido, próspero e independente. Os exemplos positivos de aproveitamento racional dos ativos econômicos naturais ainda são tímidos e sem reflexos para economia do Estado.
Entra ano e sai ano, cada governo que assume a gestão do Estado apresenta novas estratégias para o desenvolvimento sustentável. Longe de ser gestão efetiva e participativa dos desafios que a tarefa exige, o que se vê é a fulanização e a egolatria serem superpostas em detrimento dos avanços de que precisamos para alcançar novos patamares entre diversidade biológica e prosperidade social.
Por sorte, nos dias de hoje, a racionalidade ambiental já está internalizada em todos os segmentos sociais e econômicos, tornando possível a elaboração de projetos de desenvolvimento por meio do diálogo entre saberes com articulações interdisciplinares. As abordagens dos problemas devem ser feitas de forma holística, centralizadas nos segmentos econômicos para propor alternativas de oportunidades de negócios.
A Cência – Novo paradigma de pesquisa cientifica de uso intensivo de dados
É comum reclamarmos ou ouvirmos queixas de que o sistema não funciona ou o sistema está sendo injusto com alguém. Na realidade, são os algoritmos que têm se tornando cada vez mais importantes na vida do ser humano; eles estão sendo desenvolvidos principalmente com o objetivo de entender o comportamento humano, com foco na estratégia digital que uma determinada empresa possa empregar para conquistar cada vez mais o seu cliente.
De uma forma simples, pode-se dizer que algoritmo é um modelo matemático transformado em linguagem computacional que segue uma lógica sistemática de resultados. Nos últimos anos os avanços na aplicação dos algoritmos revitalizaram um curso que vem atuando sem o destaque devido, dada a sua importância. Os matemáticos começam a ocupar novos espaços cada dia mais, utilizando-se cada vez mais de ferramentas e conceitos inovadores para apoiar o desenvolvimento de algoritmos sofisticados que tragam benefícios a sociedade. Não obstante, a matemática deverá continuar a ser um instrumento de principal importância para as demais áreas de conhecimento, especialmente a estatística, nestes novos tempos.
Hoje, a questão da inteligência artificial está chegando a um ponto que pode tornar-se temerário. Com a evolução de biosensores, começamos a descobrir que as emoções do ser humano são padronizadas e como tal podem ser transformadas em algoritmos. Assim, no futuro será possível que a inteligência artificial provoque em seres humanos a emoção/comportamento que deseja; evidentemente, os modelos de algoritmos são feitos por humanos que serão considerados como elites, de acordo com o historiador Israelense Yuval Harari. Seremos dominados, no futuro, por esse formato digital/existencial ? Qual é o estágio de conhecimento que temos para tornarmo-nos mais competitivos neste cenário?
O Estado do Amazonas possui grandes professores e técnicos em aplicativos que têm como base o desenvolvimento de algoritmos. É conhecido nos bastidores da academia do Estado do Amazonas, um case que rendeu de R$50 milhões na venda de um aplicativo de busca, feito por um grupo de técnicos amazonenses a uma grande empresa. A pergunta é: por que não se aproveitar mais dessa inteligência, recompensando-a adequadamente, e direcionando-a para o desenvolvimento do Estado?
São necessárias mudanças radicais dentro de um novo paradigma, evitando a ciência habituada a descrever fenômenos e com pouca capacidade de previsibilidade sobre eventos que possam ocorrer relativos às atividades bióticas e abióticas. Não se trata da previsibilidade que hoje se aponta em termos muito gerais, a exemplo da mudança climática. Mas, de modelos mais aproximados que possam estimar, com nível de confiabilidade, os resultados econômicos e ambientais de atividades econômicas e sociais. Ao mesmo tempo, será possível acompanhar, em tempo real, o desenvolvimento de determinadas atividades em qualquer lugar do mundo.
Trata-se, no entanto, de uma atividade altamente complexa que envolve uma rede de diferentes atores, com relações não lineares, e que contam com variáveis quantitativas e qualitativas. Algumas das variáveis podem ter métricas, outras contam com fatores subjetivos que precisam ser parametrizados para a elaboração de um modelo mais próximo possível da realidade. A complexidade para o desenvolvimento de um algoritmo adequado é o envolvimento de variáveis probabilísticas com pouquíssimas informações para fomentar e calibrar o sistema.
O direcionamento dessas atividades para o desenvolvimento econômico ambiental do Estado passaria para um novo patamar, com comprovações em escala internacional das ações que contribuam para uma economia justa e ambientalmente saudável. Para isto, devemos recorrer ao quarto Paradigma da Pesquisa Científica (uso intensivo de dados) e, de certa forma, adaptá-la para gestão econômica ambiental.
No ano de 1962 Thomas Kuhn no seu livro, “A estrutura da revolução cientifica” apresentou à academia a ideia de que a evolução da ciência a procura da verdade não é gradativa. Ela (a ciência) se desenvolve pela construção e abandono de paradigmas; portanto, existe momento em que a procura de uma verdade sofre mudanças quase que abruptas, envolvendo abandono de paradigmas e adesão a um novo paradigma depois de um período buscando corroborações ao paradigma anterior, realizando o que se chama de “Ciência Normal”, até que chega a um acúmulo de descobertas, ou testes que podem refutar uma teoria (paradigma) em uso, provocando crises no conhecimento.
Adaptar essa nova ciência da pesquisa cientifica na gestão de desenvolvimento sustentável com pressupostos de lideranças econômicas, sociais e cautelas ambientais, tornará possível desenvolver um processo interativo, dinâmico e com resposta, em tempo real, sobre as demandas das atividades que estão sendo desenvolvidas.
O livro “The Fourth Paradigm: Data-Intensive Scientific Discovery”, editado por cientistas da Microsoft, discute e apresenta as oportunidades da ciência com base na visão do cientista pioneiro de computação Jim Gray. O laureado cientista Jim Gray, que desapareceu no pacífico em 2007, entusiasmou o mundo científico quando destacou que a nova ciência consiste em capturar dados por instrumentos ou gerados por simulações antes de serem processados por software, cujas informações ou conhecimentos são armazenados em computadores. Os cientistas têm acesso “on line” a estes dados posteriormente. Trata-se da ciência intensiva em dados que deverá mudar a relação entre tecnologia e cidadania.
Os avanços técnicos científicos permitem hoje que dados sejam obtidos, em tempo real, “in loco” a longa distância, e sejam disponibilizados para um pesquisador em qualquer lugar do mundo. Isto produz uma quantidade significativa de dados e passou a ser chamado de “Big Data”. Imaginemos então se este sistema fosse utilizado para acompanhar “in loco” grandes projetos de investimentos econômicos e sociais na Amazônia. Os órgãos econômicos, sociais e ambientais, poderiam acompanhar o desenvolvimento das atividades nas suas estações de trabalho, com a possibilidade de espelhar a informação para qualquer lugar.
Não é uma tarefa fácil, mas é factível. Existem experiencias positivas como o Programa de Grande escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia – LBA e outros projetos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA, que utilizam volumes significativos de dados que são manipulados por computadores de última geração. Evidentemente, é preciso adquirir equipamentos de ponta e abrigá-los em um ambiente apropriado, com capacidade de armazenar todas as informações, além do treinamento acadêmico para manipulá-las adequadamente. Sugere-se neste caso, abrir um espaço de diálogo com o Sensipam -Serviço de Proteção da Amazônia, para abrigar as informações, e fazer a gestão no órgão de governo federal, o qual tem uma sede instalada em Manaus com infraestrutura apropriada para gestão e uso de grande número de dados.
O velho, cansado e inoperante Zoneamento Ecológico Econômico, pode ser aprimorado para ser utilizado de forma dinâmica e interativa, no novo processo de gestão econômica ambiental, com modelos que possam auxiliar o investidor no uso eficiente dos recursos naturais.
A descoberta cientifica com uso intensivo de dados possibilita a integração de inteligências, independentemente do local em que se encontram, para responder perguntas importantes advindas da cadeia de conhecimento de um determinado sistema produtivo.
O aparato tecnológico, a manipulação de dados, a informação e finalmente a produção de conhecimento depende, fundamentalmente, do uso de inteligências que possam, dentro de uma lógica sistemática, produzir modelos com parâmetros de sensibilidade que possam acusar anomalias com riscos de provocar danos ambientais e sociais não previstos no projeto.
Diante deste contexto, é possível que se intensifiquem ou se consolidem ações de pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos sem a necessidade de grandes infraestruturas locais, mas, acessando as informações em um grande banco de dados e gerando conhecimento com parceiros distantes, produzindo respostas transdisciplinares. Não é difícil imaginar que, no futuro, os grandes institutos de pesquisas devam assumir o papel de grandes bancos genéticos e acervos de dados científicos/biológicos. Com este cenário, biólogos, economistas, matemáticos, cientistas sociais, engenheiros, médicos e outros saberes, deverão, cada vez mais, trabalhar em equipes.
O protagonismo do segmento econômico
Quem entende de mercado, serviços e negocio são os setores econômicos, e deles devem sair as demandas para C,T&I, para que sejam discutidas as formas adequadas para o manejo e uso dos recursos naturais. Ao mesmo tempo, não cabe aqui culpar a carência de produção de pesquisas aplicadas da academia, pois não é culpa de um profissional de ensino e pesquisa se não há esse diálogo de saberes entre os diversos segmentos econômicos e sociais.
É preciso energia para romper com a inercia de um círculo vicioso, onde se pesquisa sem nenhum planejamento político, chegando-se a conhecimentos básicos que, com ajuda do acaso poderão ser base para alguma aplicação. A formação de jovens professores e pesquisadores orientados por doutores, cujos pressupostos têm base na premissa acima,, ou seja, da pesquisa experimental e teórica, pouca vantagem trará. O rompimento desse ciclo se faz com a inserção de segmentos econômicos e ampliação de ações acadêmicas em outras esferas produtivas.
Assim, a forma mais apropriada para propor um projeto de desenvolvimento é através de setores econômicos e sociais com identificações de demandas de conhecimentos e tendências mundiais, verificando as exigências de mercado e produzindo um conjunto de perguntas para que a ciência responda.
É sensível a falta de diálogo entre professores, pesquisadores e especialistas com as empresas e agentes públicos. Essa carência de diálogo transforma a produção cientifica em meros exercícios acadêmicos que fomentam o ceticismo do setor empresarial, agentes públicos e a sociedade em geral. A inversão destes comportamentos implica na necessidade de mudanças do setor empresarial, em provocar segmentos técnicos e científicos focados nos desafios que enfrentam.
É preciso romper com estes diálogos de mudos e analfabetos em Libra, entre os segmentos econômicos e a academia para robustecer as pesquisas com foco em realidade econômica e social, utilizando-se da transdisciplinaridade e interdisciplinaridade com racionalidade ambiental, baseada no empoderamento do ser humano e focada no desenvolvimento social da população da Amazônia. Finalmente, sair do ostracismo para evitar que o domínio do conhecimento sobre a Amazônia, para produzir alternativas de oportunidades de negócios, seja exógeno, e evitar que tenhamos que passar mais cem anos preocupados com o humor de lideranças externas. A economia no Amazonas deve ter identidade própria e competitividade na livre iniciativa do mercado.
É indiscutível a importância da ciência, sem a qual não se evoluirá e não se terá informação para produzir qualquer modelo de desenvolvimento. Não se descarta o que as Universidades e centros de pesquisas estão realizando atualmente no seus Núcleos de Inovação Tecnológica, identificando projetos e talentos internos que possam iniciar seu próprio negócio e outras iniciativas que contribuam para o desenvolvimento humano.
Não se propõe colocar amarras naquilo que se produz ou no que deverá ser produzido pela Ciência do Amazonas. As universidades devem ter liberdade de escolhas no desenvolvimento das atividades cientificas, pois, seus objetivos maiores visam consolidar massa crítica capaz de resolver problemas técnicos e científicos. Têm que dar alicerce às inteligências talentosas para que elas sejam capazes de dar concretude às suas ideias e soluções aos problemas que deverão enfrentar nos exercícios de seus ofícios. Porém, será necessária atualização das grades cognitivas dos cursos para que os alunos tenham contato com os avanços em coletas de dados e manipulação destes, treinando-os para um mundo onde a inteligência artificial será parte do dia a dia.
A presença do Estado – proatividade e transparência
O Estado sofre forte pressão mundial quanto as questões ambientais e precisa adotar medidas urgentes para evitar que essa preocupação mundial se avolume, cada vez mais, transformando-se em crise e, consequentemente, criando-se um ambiente que venha justificar medidas ameaçadoras à nossa soberania.
Independente das causas, sejam políticas ou não, que estejam alardeando essa crescente preocupação mundial, é preciso que o Estado se apresente com transparência como o agente provedor de políticas e de condições para o seu próprio desenvolvimento. Não se trata de pedir recursos em outros países, trata-se em propor e estimular políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do ser humano. Trata-se de apoiar iniciativas promissoras para atrair investimentos no estado.
Os estudos de impactos ambientais devem deixar de ser só diagnósticos para serem um instrumento que mostre com clareza os benefícios sócios econômicos em relação as consequências ambientais, estabelecendo cenários. As informações devem ser valoradas economicamente e ambientalmente. Os estudos precisam ter uma forte componente econômica incluindo custo, benefício para o estado e para a população do entorno. Ou seja, diante dessa possibilidade de melhorias econômicas e social o que deve ser feito para assegurar o menor impacto ambiental? Como se pontua a relação custo-benefício do investimento (incluindo o custo ambiental)?
É importante que em audiências públicas sejam explicitadas as informações completas sobre o investimento e consequentes benefícios econômicos, e os impactos diretos e indiretos no meio ambiente e que possam comprometer o ecossistema. Além disso, Projetos econômicos, planos de negócios devem ter as dimensões ambientais de maneira que se estabeleça custo-benefício de atividade. Era o que gostaríamos de ponderar e submeter ao debate com os segmentos envolvidos.
(*) Cláudio possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará (1976), mestrado em Ciências Biológicas (Entomologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1982) e doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade de São Paulo (1988). Atualmente é pesquisador titular III do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
(**) Estevão possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas (1979), mestrado em Engenharia de Estruturas na Escola de Engenharia de São Carlos pela Universidade de São Paulo (1981) e Ph.D. – University of Tennessee (1989) dos EUA. Membro da comissão de revisão da ABNT NBR 7190:1997 – Norma de Calculo e Estrutura de Madeira da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Exerceu atividades de Presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (órgão estadual de meio ambiente), Gerente do Centro Técnico Operacional de Manaus do Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM, Diretor Substituto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA e Coordenador Geral de Pesquisas do INPA.
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