Suframa usa tecnologia mobile para otimizar vistorias e fiscalizações

Desde o começo de abril, a Suframa está utilizando a tecnologia mobile com uso de dispositivos móveis contendo aplicativo para otimizar o processo de vistorias físicas nas fiscalizações do ingresso de mercadorias nacionais na área de atuação da Autarquia.

Com o aplicativo, o vistoriador faz o registro fotográfico da mercadoria e com a imagem ocorre a captura automática de itens de rastreabilidade do local e dos procedimentos da vistoria como, por exemplo: marca d’agua da Suframa nas fotos, data, hora. Também permitirá capturar a latitude e longitude do local (geolocalização) para a confirmação da localização exata da realização da vistoria; e ainda as imagens dos itens da mercadoria discriminadas na nota fiscal eletrônica (NF-e), dados do transporte, bem como a leitura automática de código de barras dos produtos.

Uma vantagem adicional é a disponibilidade do serviço em qualquer situação, pois o funcionamento independe da disponibilidade de internet, dados móveis ou energia elétrica. Além disso, há possibilidade de atualização da situação da NF-e e do documento de controle, acompanhamento e fiscalização gerado pela Suframa (PIN-e), em tempo real, com registro do deferimento ou indeferimento da vistoria física no ato da execução do procedimento, tanto na empresa ou no posto fiscal. “É um grande ganho na eficiência e na confiabilidade das vistorias e fiscalizações. Sem mencionar a economicidade permitida com a eliminação de papéis físicos no processo”, salienta o superintendente da Suframa, Algacir Polsin.

As vistorias com o aplicativo já iniciaram simultaneamente nas áreas abrangidas pela Suframa, com ajustes pontuais sendo realizados. Ao todo, são 59 aparelhos distribuídos entre as regionais e a unidade de Manaus. A Autarquia também planeja utilizar, no futuro próximo, uma versão do aplicativo nas fiscalizações realizadas no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS). O aplicativo foi desenvolvido pela empresa Fábrica de Software.

Redação BAA
Redação BAA
Redação do portal BrasilAmazôniaAgora

Artigos Relacionados

Startup paraense transforma alimentos em pó para exportar produtos típicos da Amazônia

Enquanto as hortaliças frescas possuem um tempo limitado de prateleira, os alimentos em pó podem durar mais de duas décadas.

Após enchentes no RS, solo da Serra Gaúcha pode demorar 40 anos para se regenerar

Professor da UFSM destaca a importância de estratégias preventivas, como o nivelamento do solo, permitindo que os produtores recuperem suas áreas de cultivo após as enchentes no RS.

Bioeconomia da Amazônia: Entre Ciência, Mercado e Políticas Públicas

O desafio, portanto, não é se a bioeconomia será o futuro da Amazônia, mas como estruturá-la para que seus benefícios sejam amplamente distribuídos – tanto para as populações locais quanto para a economia nacional [...] Se quisermos que a bioeconomia deixe de ser um potencial e se torne realidade, esse é o momento de agir.

Retrofit habitacional no Amazonas: solução inovadora para o déficit de moradia

“O Retrofit Habitacional chega como um divisor de águas,...