A COP 30 será a maior vitrine climática da história da Amazônia. A Zona Franca de Manaus — frequentemente caricaturada e subestimada — precisa deixar a concha da defensiva e mostrar ao mundo que já é o maior programa de sustentabilidade tropical em curso no planeta
Imagine se esse momento fosse usado para substituir o modelo econômico de exploração de recursos que norteou o crescimento do último século por uma abordagem mais resiliente, que trabalhe junto à natureza e não contra ela.
A Amazônia Legal representa, 60% do território brasileiro, mas responde por menos de 8% do nosso PIB. Isto significa que não somos “eficientes” no uso de nosso território do ponto de vista econômico.
Ainda estamos vivendo o rescaldo da pandemia, mas já temos o mapa de quem se comprometeu ou não com nossa economia, a economia que ajuda a conservar mais de 95% de nossa cobertura florestal, fonte de saúde planetária, energia hidrelétrica e recursos hídricos para os reservatórios paulistanos.
Denis Minev discute as alternativas sustentáveis para o desenvolvimento da Amazônia. E sugere envolvimento da comunidade internacional para viabilizar o sonho de tantas gerações: a Bioeconomia, a mais coerente e mais sustentável saída para a região, para a floresta amazônica e também para o Brasil.
Em entrevista à Agência CNI de Notícias, o coordenador do Grupo de Estudos em Bioeconomia da UFRJ, José Vitor Bomtempo, afirma que novo modelo econômico tem potencial de contribuir com o desenvolvimento das diferentes regiões brasileiras
A COP 30 será a maior vitrine climática da história da Amazônia. A Zona Franca de Manaus — frequentemente caricaturada e subestimada — precisa deixar a concha da defensiva e mostrar ao mundo que já é o maior programa de sustentabilidade tropical em curso no planeta