Contudo, isso exige estratégias claras e alinhamento político. É mais do que justo que a riqueza gerada pelo estado seja priorizada em investimentos locais, especialmente em infraestrutura, inovação tecnológica e capacitação de mão de obra
No Polo Industrial de Manaus, a implementação de soluções baseadas na logística reversa pode representar um salto de qualidade no desempenho ambiental da indústria local, reforçando seu compromisso com a floresta em pé e com o desenvolvimento sustentável da Amazônia
Utilizando seus ativos ambientais e cumprindo seus compromissos de proteção florestal, a Zona Franca de Manaus tem uma oportunidade única de se posicionar como um polo global de inovação tecnológica sustentável, integrando-se às cadeias de suprimento e às novas regras tecnológicas globais com uma visão de preservação e desenvolvimento equilibrado
“Vamos pautar para além de infraestrutura, os semicondutores, os drones subaquáticos e os veículos elétricos na redefinição e diversificação dessa relação econômica e fabril....
O pensamento da indústria de Manaus sobre o plano de rotas continentais de integração da Amazônia é de otimismo cauteloso. As novas rotas prometem ampliar as opções logísticas e integrar o Amazonas ao mercado sul-americano e global. No entanto, a indústria exige que essas iniciativas sejam acompanhadas de um plano mais detalhado e adaptado à realidade amazônica, garantindo que os erros do passado não sejam repetidos
A Amazônia, com sua vasta e intrincada rede de rios, sempre representou um desafio logístico para a indústria e o comércio regional. Com uma dependência total de balsas e navios, as vazantes extremas dos rios trazem enormes prejuízos. Em 2023, uma severa vazante expôs essa fragilidade logística, gerando perdas de até R$1,4 bilhão. No entanto, em meio à crise, emergiu uma parceria inovadora entre o Porto Chibatão, liderado por Jhony Fidellis, e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), representado por Augusto Rocha, professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e líder da Comissão de Logística.
Nos últimos três meses, a plataforma movimentou cerca de R$ 120 mil com a venda de 25 produtos fruto da bioeconomia amazônica; nos últimos seis meses, o número de itens ofertados cresceu 20%.
A falta de infraestrutura nas cidades para coleta e pouca conscientização da população sobre o tema contribui para os baixos níveis de aproveitamento do lixo reciclável.
A produção de biocarvão pode utilizar uma ampla variedade de matérias-primas, incluindo resíduos agrícolas como palha e bagaço de cana, restos de madeira e até esterco animal.