No coração da Amazônia, uma pequena comunidade extrativista está abrigando um projeto revolucionário: o Laboratório Criativo da Amazônia (LCA), operado pelo Instituto Amazônia 4.0....
A iniciativa de propor o biobanco é de cientistas da USP e visa proteger a biodiversidade amazônica, estimulando a bioeconomia e valorizando o conhecimento das comunidades locais.
Multinacionais usarão destrutivamente nossas riquezas oriundas da biotecnologia ou teremos comunidades de todas as nações aproveitando os recursos da floresta em pé?
Duas observações à guisa de esclarecimento: primeira, a Amazônia não é rica, pois a Amazônia é, principalmente, sua gente, estigmatizada por índices deploráveis de desenvolvimento humano, os IDHs mais baixos do país. Segunda observação: este montante de R$148 bilhões para os cofres federais foram depositados pelas empresas e demais contribuintes da ZFM. Ou seja, esta operação é o maior atestado de acertos deste programa de redução das desigualdades regionais, o maior constrangimento do país com sua cidadania.
Os sistemas tradicionais na Amazônia baseiam-se na diversidade, não na monocultura. Beneficiam-se da fartura de alimentos oriundos do manejo da floresta, mantendo a paisagem...
No último levantamento, perto de 500 pesquisas e programas de extensão atuantes na Amazônia foram registrados pela USP. Dessa vez, com a criação da AmIT, Instituto de Tecnologia da Amazônia, uma sigla que mistura Tecnologia, Inovação e Biodiversidade, a expectativa de resultados com excelência se amplia pela mobilização de seus atores.