A Polícia Federal vem intensificando os esforços para combater ilegalidades do garimpo em Terras Indígenas e Unidades de Conservação na Amazônia. Somente na última semana, duas operações foram deflagradas: a Retomada, contra o garimpo ilegal no Parque Nacional Campos Amazônicos e na TI Tenharim Marmelos, e a Obsidium, para combater a extração irregular de madeira da TI Tubarão Latundê. As três áreas estão localizadas em Rondônia.
Na Operação Retomada, os agentes da PF e do ICMBio identificaram o desmatamento de uma área estimada em 118 hectares, equivalente ao mesmo número de campos de futebol.
No garimpo, foram encontrados insumos tóxicos irregulares para a retirada de minérios, além de duas escavadeiras hidráulicas, 11 motores de dragagem, quatro geradores de energia elétrica, oito veículos, além de acampamentos utilizados pelos criminosos.
Todo o maquinário e a infraestrutura foi destruída pelos agentes, em um prejuízo estimado de R$ 8 milhões para o garimpo ilegal. Agência Brasil e g1 deram mais informações.
Já na Operação Obsidium, uma equipe de policiais federais e dois analistas ambientais do IBAMA apreenderam equipamentos e carregamentos de madeira retirada ilegalmente da reserva indígena. Da mesma forma, o maquinário também foi destruído. A notícia é do g1.
Em tempo: O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima criou um grupo de trabalho para acompanhar as ações ambientais previstas no plano de ação do governo federal para combate ao garimpo e proteção da Terra Yanomami, em Roraima. O GT terá 12 integrantes, entre titulares e suplentes, todos do serviço público federal, com representação de órgãos ambientais, Comunidades Tradicionais e desenvolvimento rural.
A notícia é da Folha de Boa Vista e do Valor. Enquanto isso, a Folha destacou o jogo de “gato e rato” entre os agentes federais e os garimpeiros no território Yanomami, com alguns criminosos insistindo em permanecer na região e desafiando as autoridades.
Texto publicado em CLIMA INFO
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