SÃO PAULO – O percentual de empresas que enfrentam falta de insumos e matérias-primas teve ligeira queda entre novembro do ano passado e junho deste ano, mas a melhora é vista com cautela, uma vez que muitas companhias que estão na base da cadeia produtiva ainda trabalham com restrições.
De acordo com sondagem especial do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), 55,5% das empresas do setor industrial reportaram dificuldades com insumos em novembro.
Em relação a insumos importados, o percentual passou de 41% para 45%. O aumento do preço no mercado internacional é citado por 42% das companhias como um dos fatores que dificultam a aquisição de insumos. Questões cambiais e de dificuldade na entrega/logística são citadas por cerca de 20% dos entrevistados, cada uma. Na sondagem, foram ouvidas 1.098 indústrias, por meio de questionário eletrônico ou contato telefônico.
A economista do FGV Ibre Cláudia Perdigão afirma que há segmentos que apresentam atualmente estoques baixos em relação à média histórica e enfrentam restrições à produção, como o de bens de capital, no qual o percentual de indústrias que reportaram dificuldades passou de 41% para 57% nas duas pesquisas.
“Isso pode representar uma dificuldade para a retomada de projetos de investimento, pode acabar atrapalhando a recuperação de outros segmentos”, afirma a economista, que aponta ainda a incerteza em relação a outro insumo importante, a energia elétrica, no segundo semestre.
Na produção de veículos e de produtos de informática, a principal dificuldade, segundo as associações de fabricantes, ainda é com a compra de chips semicondutores. A escassez dessa matéria-prima tem afetado a cadeia de produção em todo o mundo. Após as paralisações na produção no início da pandemia, o consumo aquecido de produtos como computadores, celulares, tablets e televisores levou a uma corrida por chips.
No setor automotivo, a dificuldade na compra e a imprevisibilidade com as entregas levaram diversas fábricas a interromper a produção para ajustar o volume de matérias-primas à capacidade de produção. Nesse segmento, apenas 30% das empresas prevê uma normalização ainda em 2021, percentual semelhante ao verificado nas indústrias de produtos de metal e materiais elétricos.
Em relação a insumos importados, o percentual passou de 41% para 45%. O aumento do preço no mercado internacional é citado por 42% das companhias como um dos fatores que dificultam a aquisição de insumos. Questões cambiais e de dificuldade na entrega/logística são citadas por cerca de 20% dos entrevistados, cada uma. Na sondagem, foram ouvidas 1.098 indústrias, por meio de questionário eletrônico ou contato telefônico.
A economista do FGV Ibre Cláudia Perdigão afirma que há segmentos que apresentam atualmente estoques baixos em relação à média histórica e enfrentam restrições à produção, como o de bens de capital, no qual o percentual de indústrias que reportaram dificuldades passou de 41% para 57% nas duas pesquisas.
“Isso pode representar uma dificuldade para a retomada de projetos de investimento, pode acabar atrapalhando a recuperação de outros segmentos”, afirma a economista, que aponta ainda a incerteza em relação a outro insumo importante, a energia elétrica, no segundo semestre.
Na produção de veículos e de produtos de informática, a principal dificuldade, segundo as associações de fabricantes, ainda é com a compra de chips semicondutores. A escassez dessa matéria-prima tem afetado a cadeia de produção em todo o mundo. Após as paralisações na produção no início da pandemia, o consumo aquecido de produtos como computadores, celulares, tablets e televisores levou a uma corrida por chips.
No setor automotivo, a dificuldade na compra e a imprevisibilidade com as entregas levaram diversas fábricas a interromper a produção para ajustar o volume de matérias-primas à capacidade de produção. Nesse segmento, apenas 30% das empresas prevê uma normalização ainda em 2021, percentual semelhante ao verificado nas indústrias de produtos de metal e materiais elétricos.
Fonte: Amazonas Atual
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