Em cinco anos do programa “Olhos da Floresta”, da Coca-Cola Brasil, já foram injetados mais de R$ 8,6 milhões para a compra do guaraná no Amazonas. O recurso investido chega diretamente a mais de 300 famílias que comercializam o fruto para a empresa.
O programa Olhos da Floresta começou, em 2016, com cinco municípios e hoje está presente em 14, compreendendo 90% das áreas produtivas do guaraná em território amazonense.
De acordo com a Coca-Cola Brasil, com os investimentos na cadeia produtiva do fruto e na assistência técnica às famílias, conseguiram transformar pequenos produtores familiares em fornecedores de semente de guaraná com alto padrão de sustentabilidade sócioambiental para a produção das bebidas a base do fruto dentro dos critérios de suprimento de classe internacional que a empresa estabelece.
Por meio do Olhos da Floresta, a Coca-Cola Brasil garante que 100% do guaraná utilizado na Fanta Guaraná, no Guaraná Kuat, no Tuchaua e em outros produtos à base do fruto é proveniente do Amazonas. Presente no Amazonas há 30 anos, a empresa investe no desenvolvimento regional e contribui para a diminuição das desigualdades locais com o apoio a projetos sociais.
Safra garantida
A safra do guaraná de 2020, que tradicionalmente era finalizada no início de janeiro, só foi fecha Presença no Amazonas 100% Do guaraná utilizado na Fanta Guaraná, Guanará Kwat, Tuxaua e outros à base do fruto é proveniente do Amazonas.
Isso porque a pandemia da Covid-19 atingiu de forma mais agressiva o Estado, e o trabalho com os produtores de guaraná precisou ser totalmente adaptado para a garantia da safra. De acordo com a empresa, a supervisão técnica aos produtores e a logística do embarque da produção de guaraná de associações e cooperativas de agricultores familiares dos 14 municípios para a capital foram redesenhadas para atender aos protocolos de distanciamento e prevenção à Covid-19.
O Imaflora, instituto que atua como parceiro da Coca-Cola Brasil no programa, trabalhou com o georreferenciamento das áreas produtivas de guaraná de cada produtor e as informações foram utilizadas para a rastreabilidade da produção.
Além disso, foram utilizadas ferramentas remotas para a coleta de informações, recibos, e outros documentos que comprovam a origem das sementes, uma das exigências para a compra do fruto. A assistência técnica, que antes era feita de forma presencial, no campo, também foi Atualmente o programa está presente em mais de 100 comunidades, envolvendo cerca de 300 famílias de agricultores e beneficiando mais de três mil pessoas nos diversos elos da cadeia no estado do Amazonas.
Os investimentos na cadeia produtiva do fruto, de acordo com a empresa, confirmam a tendência de crescimento ano a ano, e a confiança que a companhia deposita na produção das famílias produtoras de guaraná no Amazonas. Safra do guaraná 2020 demorou até abril para ser finaliazada por conta da pandenia da Covid-19 Fruto do guaraná Programa `Olhos da Floresta’ está presente em 100 comunidades Olhos da Floresta e a sustentabilidade Com o foco na sustentabilidade e no desenvolvimento econômico da região, o projeto Olhos da Floresta incentiva a cadeia de guaraná no estado dando oportunidade de renda para as famílias.
Nele, os agricultores familiares são incentivados a adotar práticas agroecológicas. Este é um modelo alternativo de produção baseado em conceitos da agricultura sustentável, que utiliza os agroecossistemas como unidade econômica integrada ao território.
Nos arranjos produtivos que associam diferentes espécies vegetais – arbustivas e arbóreas – juntamente com cultivos de culturas de interesse agrícola e animais, como a cultura do guaraná, de forma integrada ou sucessiva, com espaçamentos compatíveis às necessidades das adaptada.
O trabalho passou a contar com a ajuda da tecnologia. Para isso, ligações de celular, chamadas de vídeo, encon tros virtuais com um número limitado de produtores, tudo foi utilizado para levar assistência às famílias. O acompanhamento contínuo iniciado em 2016, segundo a Coca-Cola Brasil, também ajudou.
É que as famílias demonstraram ao logo desses anos um conhecimento avançado no cultivo do fruto. Alinhando o conhecimento dos produtores com a as técnicas ensinadas nos últimos cinco anos, mesmo sem presença dos agrônomos em campo, foi possível manter a produção do fruto e a garantia da safra. E em 2021 o trabalho continua. Com a nova safra os investimentos devem alcançar R$10,8 milhões, segundo a Coca-Cola Brasil.
Coca-Cola Brasil e o Amazonas culturas e envolvendo grande diversidade de espécies, promovem um componente de harmonia para o ecossistema. A adoção desse modelo vem sendo validado por estudiosos e especialistas em agricultura sustentável no mundo e leva em consideração as dimensões ecológicas, sociais e culturais para a produção, contrapondo o modelo do monocultivo.
A Coca-ola Brasil atua há 30 anos no Amazonas, com a Recofarma, fábrica de concentrados em Manaus, sendo a maior exportadora do Polo de Concentrados. A contribuição da companhia ao Estado envolve geração de empregos, investimento em capacidade de produção, projetos de compra de matérias-primas locais, capacitação da agricul tura familiar e proteção de bacias hidrográficas.
A empresa é mantenedora, desde 2009, da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), por meio do Programa Bolsa Floresta, que beneficia 40 mil pessoas e foi responsável pela redução em 75% do desmatamento das áreas mapeadas, além de outros projetos socioambientais. Além disso, investe no desenvolvimento socioeconômico e na conservação da biodiversidade do Amazonas. Com isso, nos últimos anos, a CocaCola Brasil fortaleceu as cooperativas e associações no interior do Amazonas, contribuindo para melhorar a logística, a segurança do trabalho e incentivando boas práticas de manejo sustentável com o projeto Olhos da Floresta. O resultado é que 100% do guaraná comprado pela companhia é proveniente do Amazonas.
Fonte: A Crítica
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