O Governo do Amazonas recolheu cilindros de oxigênio doados para serem enviados a estados que atualmente enfrentam escassez do insumo no atendimento a pacientes com Covid-19. É a nova fase da “Operação Gratidão” que começou nesta quinta-feira, 18, e retribui a ajuda ao Amazonas no pico da pandemia no início deste ano.
O primeiro estado a solicitar oxigênio foi o Paraná. A Secretaria de Saúde do Amazonas identificou 200 cilindros de 10 metros cúbicos que podem ser emprestados. O recolhimento foi feito pela Polícia Militar do Amazonas.
As unidades que disponibilizaram cilindros foram o Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, o SPA Joventina Dias, SPA Coroado, o Icam (Instituto da Criança do Amazonas), o Hospital 28 de Agosto, a FMT (Fundação de Medicina Tropical) e a Gerência de Patrimônio da SES-AM.
No Amazonas, o maior volume de abastecimento do insumo nos hospitais estaduais ainda é por cilindro. Mas o atual estoque proporciona fornecimento normal, sem risco de faltar o produto, segundo dados da Secretaria de Saúde.
Jani Kenta, secretário executivo de Assistência da Capital, afirma que ação só foi possível devido ao equilíbrio entre a demanda e o consumo atual de oxigênio no estado, que é de 18 mil metros cúbicos por dia.
“A produção das empresas que produzem oxigênio no Amazonas está em torno de 44 mil metros dia. O estado ainda conta hoje com 37 usinas independentes instaladas em unidades de saúde da rede pública e privada, abrangendo 19 municípios, cuja capacidade de geração é de 17,9 mil metros cúbicos de oxigênio por dia”, disse.
Fonte: Amazonas Atual
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