O governo Bolsonaro reagiu duramente à possibilidade do Conselho de Direitos Humanos da ONU conduzir uma investigação sobre a situação da Amazônia e dos Direitos Humanos no Brasil, proposta na semana passada pelo relator especial para temas ambientais, Baskut Tunkat. No UOL, Jamil Chade ressaltou a fala da embaixadora brasileira em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevedo, que afirmou que “o Brasil não vai se submeter à tutela politizada, disfarçada de um mandato técnico”.
O ataque à ONU aconteceu um dia antes da abertura da Assembleia Geral da ONU, que aconteceu hoje, terça-feira, 22, com um discurso do Bolsonaro pela manhã.
Em tempo: A União Europeia segue discutindo saídas para preservar o acordo comercial com o Mercosul, que sofre críticas pesadas em virtude da possibilidade dele intensificar a destruição ambiental no Brasil. Também no Valor, Assis Moreira apontou que negociadores europeus estudam incluir uma “declaração anexa e interpretativa” no texto, para acomodar preocupações de governos, empresas, investidores e consumidores do bloco com os impactos ambientais do acordo.
Fonte: ClimaInfo
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