À frente do CIEAM, Centro da Indústria do Estado do Amazonas, e presente em todos os movimentos ao lado dos parceiros e das entidades e representação parlamentar que buscam resguardar os direitos da nossa economia, tal como está definido pela Constituição Federal, Wilson Périco costuma dizer-se que não joga a toalha, mesmo quando os golpes se multiplicam e procedem de todos os lados. Neste ano em que a entidade que preside completou 40 anos de luta, ele fez questão de divulgar e debater o discurso de fundação do CIEAM, sob a batuta de Mário Expedito Neves Guerreiro, chamando atenção para a Missão do CIEAM: “Dessa maneira, o Cieam é organizado para somar e ombrear-se aos órgãos representativos do setor industrial do Amazonas, buscando sempre soluções adequadas, que venham ao encontro dos empresários e, principalmente, da comunidade amazonense”. Este mote acompanha WILSON PÉRICO, desde sempre, em sua rotina combativa. Confira:
1. FOLLOW UP: 2019 foi o ano em que o Centro da Indústria do Estado do Amazonas completou 40 anos. O que você destaca como mais relevante na existência desta entidade sob o seu comando?
Wilson PÉRICO: Acredito que seja a participação ativa do CIEAM nas questões que envolvem o dia-a-dia de seus Associados. além disso , o envolvimento na busca de alternativas para geração de emprego no Estado. Estas tem sido as marcas da entidade! Buscamos a FGV para nos ajudar a fazer uma radiografia do modelo ZFM, esse trabalho foi importantíssimo para o Estado se posicionar nas discussões sobre a reforma tributária e o direito de termos o modelo de exceção!Estamos trabalhando, muito, para nos prepararmos para os próximos embates.
Como dizemos : “isso não acaba nem fica pouco” !
2. Follow Up – Estamos encerrando o ano ainda de incertezas do ponto de vista dos direitos e do respeito ao papel decisivo do setor produtivo da Zona Franca de Manaus. Quais as principais ações que estão na agendar para o início do próximo ano?
Wilson PÉRICO: Precisamos estar tecnicamente municiados para oferecer aos nossos parlamentares e ao Governo do Estado, subsídios para os embates políticos que certamente serão mais acirrados . A FGV continua tendo papel chave para esse momento. Precisamos, também, destravar as amarras pseudo-ambientais pata exploramos as potencialidades do Estado , não para substituírem o modelo ZFM mas para se somaram ao modelo e gerarmos riqueza e empregos em outros municípios do Estado.
3. Follow Up– Nesta última reunião do Conselho do Centro da Indústria,, estaremos reunindo outras entidades que compõem o setor que gera as riquezas do Estado. O estreitamento institucional está ligado ao protagonismo o que você tem reclamado?
Wilson PÉRICO: Somos poucos! Não adianta caminharmos separadamente. O objetivo de todas as entidades – agricultura, comércio e indústria – é o mesmo, ver nosso Estado economicamente e socialmente melhor. Quando trabalhamos juntos aprendemos muito, emprestamos nossa experiência, somamos esforços e inventamos soluções para os gargalos do cotidiano. Tem sido assim. E este caminho, de tão óbvio e benéfico a todos, já não tem volta.
4. Follow Up– Os estudos da Fundação Getúlio Vargas mostraram a Efetividade e as Oportunidades de nossa Economia. Qual é o próximo passo desta parceria tão fecunda entre o Amazonas e esta Instituição tão respeitável?
Wilson Périco: Sempre iremos precisar dos números para mostrar nosso desempenho na comparação entre aquilo que é contrapartida fiscal e as métricas de nosso desempenho na geração de uma Economia pujante. Não podemos receber cobranças, muito menos maledicências e baixar a cabeça como se estivéssemos concordando. Temos que dizer ao contribuinte o que fazemos com os poucos incentivos que utilizamos, os empregos que criamos e, comparativamente, demonstrar nossa capacidade de redução das desigualdades entre as regiões do Brasil. Além disso, estamos amadurecendo a ideia de precificar os serviços ambientais que prestamos na medida em que ofertamos emprego e oportunidades de negócios para uma comunidade que, inevitavelmente, iria depredar a floresta para assegurar sua sobrevivência na ausência de alternativas.
Follow Up: Finalmente, uma pergunta para você, um líder, hoje considerado referência na defesa do Amazonas e de sua economia, a Zona Franca de Manaus. Como você vislumbra o futuro de nossa região neste contexto de um Brasil tão conturbado?
Wilson PÉRICO: Temos que fazer aquilo que sabemos, devemos e podemos fazer! Não adianta ficar reclamando e apontando o dedo para outros! Somos um Estado que tem as soluções para boa parte dos problemas do Brasil. E é assim que temos que nos portar e trabalhar. Nós precisamos definir nosso futuro e quais os caminhos para nos levar até ele, não precisamos que ninguém venha a definir por nós.
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