Mirando nos ganhos e desenvolvimento social, novo plano do governo coloca como pilar a sustentabilidade do meio ambiente
O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de anunciar uma nova medida : a instauração da Estratégia Nacional de Economia de Impacto, também conhecida como Enimpacto, e a formação do Comitê de Economia de Impacto.
Investimentos de impacto social no radar
Com investimentos de impacto social que superam a marca de US$ 1,1 trilhão globalmente, segundo estatísticas recentes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Enimpacto nasce em um cenário onde há uma crescente pressão por parte de investidores e políticas públicas para um desenvolvimento mais sustentável e responsável. O Brasil, com essa estratégia, busca estar alinhado a esses objetivos e se prepara para um crescimento considerável nessas atividades em seu território.
Dentre as metas estabelecidas pelo novo órgão, destacam-se a expansão de negócios e investimentos que, além de gerar retornos financeiros saudáveis, também promovam impactos sociais e ambientais positivos. A geração de dados e o fortalecimento da cultura de avaliação de impacto socioambiental em empresas, negócios e instituições também estão no radar.
Como aponta Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC: “A Enimpacto é uma resposta do governo para alinhar e fortalecer as políticas públicas em direção a uma economia mais verde e inclusiva”.
Um Comitê para Supervisionar
Para garantir que as metas propostas sejam efetivamente alcançadas, o decreto institui o Comitê de Economia de Impacto. Este órgão consultivo terá a função de propor, acompanhar, avaliar e coordenar a implementação da estratégia.
Pilares de Atuação
Para melhor operacionalizar suas funções, o comitê será apoiado por cinco grupos de trabalho, focados em aspectos essenciais da economia de impacto:
- Oferta de capital
- Promoção de negócios
- Organizações intermediárias
- Ambiente institucional e normativo
- Estímulo em parceria com estados e municípios.
Diversidade de representantes
O comitê contará com um total de 50 membros, incluindo representantes de ministérios, entidades financeiras, instituições de pesquisa, órgãos de promoção de investimentos e exportações, bem como representantes do setor privado e organizações civis. Cada membro terá um suplente, garantindo a continuidade das atividades.
Gestão e Transparência
Presidido pelo MDIC, através da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, o comitê terá reuniões trimestrais. E, demonstrando compromisso com a transparência, seus resultados e progressos serão divulgados anualmente em relatórios, que também definirão as metas para o ano subsequente.
Com informações da Agência Brasil
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