O Brasil precisa ser pacificado, para isso será necessário esquecer a disputa eleitoral e demonstrar, como brasileiros responsáveis, que somos a favor de um País que tenha ordem e segurança, fé e perseverança para atingir os ideais que todos buscamos.
Por Gilmar Freitas
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Na nossa vida podemos ter dúvidas em relação às decisões mais importantes. Nossas lutas internas são tão humanas como nossas incoerências, elas nos mostram de certa forma uma falta de claridade de ideias e de confiança interior suficiente para ser coerente com o pensamento, sentimento e a ação.
O povo brasileiro tem muito a evoluir no processo democrático, pois uma parte da população, não majoritária, quer impor suas ideias e concepções, desconsiderando regras legais e tumultuando o processo, sem qualquer possibilidade de diálogo.
Mas não prosperarão, pois não será estabelecido o caos, nossa democracia não perderá o controle. As leis serão respeitadas para que haja ordem, estabilidade, liberdade, justiça e desenvolvimento. Embora tenhamos uma democracia eivada de tensões, que afetam o comportamento dos indivíduos, nunca será permitido pelas nossas instituições e organizações o desrespeito à vontade da maioria da população. A oportunidade de alternância de poder surge a cada eleição, desde que seja o desejo da maioria. Não interessa aos verdadeiros patriotas que o povo seja vítima da desordem que provoca abandono, ignorância e miséria. Não nos interessa os prejuízos de toda a população atingida pelos bloqueios inconsequentes de rodovias, perpetrados por uma turba de desordeiros e irresponsáveis.
O Brasil precisa ser pacificado, para isso será necessário esquecer a disputa eleitoral e demonstrar, como brasileiros responsáveis, que somos a favor de um País que tenha ordem e segurança, fé e perseverança para atingir os ideais que todos buscamos.
Por isso, independente de ideologias, devemos nos unir pelo bem de todos. Precisamos investir naquelas necessidades mais prementes, como educação, saúde, políticas sociais, ciência e tecnologia, para que derrotemos o negacionismo, o obscurantismo e o retrocesso, fortalecendo o combate à desigualdade e a fome, dialogando com todas as forças políticas para estabelecer um projeto sólido de desenvolvimento econômico que viabilize o crescimento de todos os setores: indústria, agropecuária, agronegócio, serviços público-privados, comércio nacional e externo. O investimento motor do crescimento e a ampliação do crédito são importantes na estratégia desenvolvimentista, com inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Necessitamos de políticas públicas que sejam coerentes com o conjunto de incentivos constitucionais vigentes para a Amazônia Ocidental, para que com segurança jurídica tenhamos uma base sólida para o desenvolvimento econômico e social, responsável pelo crescimento da indústria local, pela preservação e exploração sustentável dos recursos ambientais, pela substituição de importações e pela contribuição importantíssima na educação superior, tanto na capital como em vários municípios do interior do estado, por meio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
As externalidades positivas do modelo Zona Franca de Manaus podem contribuir de forma concreta, para a solução de vários problemas climáticos globais.
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