De olho nos votos para chegar ao 2º turno, Bolsonaro aponta seu dedo impotente para o ICMS dos estados tentando justificar as altas no preço ao consumidor da gasolina e do diesel, sem mencionar que o preço do barril do petróleo está 5 vezes mais alto do que há 2 anos e o dólar, pelo menos 3.
Com escreveu Márcio Santilli no Mídia Ninja, “enquanto o mundo inteiro promove a substituição das energias fósseis, cuja queima destrói o mundo, por meio do aquecimento global, no Brasil nossos líderes nos indicam mais caminhos, que não podem nos levar muito além do próprio pleito e que só nos trarão mais atraso e sofrimento.” Um tiro olímpico, duplo carpado, no pé.
Claudio Bernardes, do Secovi-SP, o sindicato da habitação, constata na Folha, corretamente, que “as cidades precisam do fornecimento ininterrupto de energia, e consomem aproximadamente 75% da energia primária global”. Mas, como muitos desde as capitanias hereditárias, Bernardes conclui demandando mais investimentos dos governos, no caso os municipais.
Enquanto isso, na Esplanada, o ministro da infraestrutura, Tarcísio Freitas, ex-militar do Exército, disse em apresentação feita na semana passada que investirá em fontes renováveis, numa pouco comentada invasão do território do almirante-ministro de Energia, informam Exame e Click Petróleo e Gás.
As matérias não detalham no que consiste o plano apresentado por Freitas, mas comemoram a expansão das fotovoltaicas nos telhados do país. O Valor repercutiu a notícia de que o país respondeu por pouco mais de 5% da demanda por painéis fotovoltaicos no ano passado.
Fonte: ClimaInfo
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