Por Carlos Gabriel Koury
O tema do momento é a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), que encerra oficialmente hoje, em Glasgow, na Escócia. Nas negociações e nas falas, inclusive de diversos governadores brasileiros que participaram do evento, os investimentos em bioeconomia são fundamentais para que os países consigam cumprir os acordos firmados, principalmente na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, foi um dos que defenderam os investimentos: “O Brasil pode ganhar muito com investimento na bioeconomia, na energia renovável, tem um caminho grande que podemos percorrer e é importante que a sociedade cobre”, disse. No Brazil Climate Action Hub, espaço dedicado às iniciativas da sociedade brasileira na COP26, o titular da Semas/PA, Mauro O’de Almeida, destacou que Pesquisa, desenvolvimento e inovação; patrimônio genético e conhecimento tradicional associado; e cadeias produtivas e negócios sustentáveis são os eixos da estratégia de bioeconomia do estado do Pará.
O Amazonas, por sua vez, apresentou o funcionamento e objetivos do ‘Bolsa Floresta+’, um programa de pagamento de serviços ambientais que será reformulado com foco no mercado de carbono, para que o financiamento vindo desse mercado possa pagar diretamente as comunidades, para que estas possam desenvolver cadeias bioprodutivas.
Como todos esses compromissos, o próximo passo – que nos cabe, enquanto cidadãos – é acompanhar a execução dessas ações e programas, para que a bioeconomia assuma o seu lugar de grande motivador de uma nova economia amazônica, de forma sustentável e alinhada com as exigências globais.
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