Cooperação entre as instituições pode contribuir com iniciativas do Exército na área de abrangência do Grupamento de Engenharia, que engloba os estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Pará.
Apossibilidade de cooperação entre o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e diversas instituições, públicas e privadas, para o apoio a atividades que envolvam não apenas avanços na área de biotecnologia, mas também bioeconomia e desenvolvimento regional, levou o 2º Grupamento de Engenharia do Exército brasileiro, subordinado ao Comando Militar da Amazônia (CMA), a procurar o Centro para verificar as capacidades de atuação que permitam a realização de iniciativas conjuntas em diversas frentes. Em reunião ocorrida em meados de agosto, militares do Grupamento conversaram com o gestor do CBA, Fábio Calderaro, e pesquisadores da instituição para entenderem de que forma podem ser feitas atividades conjuntas de apoio.
Na ocasião, além de serem apresentados às capacidades do CBA e às análises e processos em andamento nas juntas laboratoriais do Centro, os militares expuseram suas demandas e explicaram um pouco das atividades que promovem em iniciativas do Exército na área de abrangência do Grupamento de Engenharia, que engloba os estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Pará.
“Temos demandas de cunho ambiental, como atividades de recuperação de áreas degradadas, nas quais o CBA pode ser um vetor de apoio. Também temos necessidades no que se refere à água, energia e tratamento de efluentes para suporte aos nossos pelotões de fronteira” disse o tenente-coronel Fábio Rebêlo. “Na parte de obras, o Grupamento de Engenharia tem empreendimentos voltados a obras de infraestrutura rodoviária, hidroviária e aeroportuária, entre outras. Há um grande leque de atividades passíveis de cooperação que pretendemos tratar em conjunto com o CBA”, reforçou.
O gestor do CBA reiterou o compromisso do Centro e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no suporte a ações que contribuam para o benefício da sociedade, destacando que as atividades do Exército, principalmente em áreas de fronteira, muito contribuem com o apoio às comunidades locais. “Precisamos estreitar as relações com instituições como o Exército brasileiro para apoiarmos as atividades tão relevantes praticadas especialmente nos rincões da nossa região. Temos muito a oferecer dentro de nossas capacidades e sabemos que toda contribuição pode colaborar para o benefício da sociedade”, afirmou Calderaro.
O Grupamento
Ligado ao Departamento de Engenharia e Construção (DEC), o 2º Grupamento de Engenharia trata de assuntos relativos à gestão de obras de cooperação, obras militares, de patrimônio brasileiro e de meio ambiente. Está organizado com um Quartel General, uma Companhia de Comando e tem, atualmente, sete organizações militares diretamente subordinadas.
Fonte: Suframa
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