O modelo de produção baseado no uso de recursos biológicos, a chamada bioeconomia, é o tema da live “Bioeconomias amazônicas e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS”, que ocorre no dia 17 de novembro, às 15 horas, no canal da Embrapa no Youtube.
Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), relevam que, no mercado mundial, a bioeconomia movimenta cerca de 2 trilhões de euros e gera algo em torno de 22 milhões de empregos. Outro fator crucial é que as atividades relacionadas a esse setor da economia estão no cerne de pelo menos metade dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, desde a segurança alimentar até a garantia de acesso à energia e saúde, conforme descreve o espaço temático da Embrapa, dedicado ao assunto, dentro do Portal da Empresa. Saiba mais acessando aqui.
Entre os objetivos da bioeconomia estão a oferta de soluções tecnológicas para a sustentabilidade dos sistemas de produção visando à substituição de recursos fósseis e não renováveis, mas também a qualidade de vida das populações, pois a partir da prospecção de bioativos e outros insumos biológicos, pode-se gerar renda, emprego e melhores condições de vida.
Série de Lives abordam a missão da Embrapa no alcance dos ODS
Bioeconomias amazônicas e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável é a quinta live da série “Revisitando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Embrapa”. Os encontros virtuais discutem o papel da pesquisa agropecuária no alcance das metas propostas pela Agenda 2030, documento definido em 2015 pelas Nações Unidas (ONU), e que estabeleceu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A pesquisadora da Embrapa Tatiana Sá, mediadora e organizadora da série, fala que os eventos virtuais buscam retomar as grandes questões abordadas nos ODS que se relacionam à missão da Embrapa e, em particular, da Embrapa Amazônia Oriental. Ela explica que os debates procuram analisar esta relação em situações variadas na região, tanto na pesquisa, quando do ponto de vista de quem trabalha diretamente com agricultores familiares, populações tradicionais e outros segmentos que atuam na sociobiodiversidade na região. Para trazer esse olhar diverso sobre o tema, a live contará com a contribuição de quatro palestrantes.
Os debatedores
Walkymário Paulo Lemos, pesquisador e chefe-adjunto de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação da Embrapa Amazônia Oriental, abrirá as discussões, analisando como a instituição vem desenvolvendo atividades voltadas à bioeconomia no Pará e como esse trabalho se relaciona com os ODS.
A segunda convidada é Ana Margarida Castro Euler, pesquisadora da Embrapa Amapá. Ela abordará o tema a partir da experiência não apenas naquele estado, mas também em outros seis estados da Amazônia, onde atua em um projeto voltado ao extrativismo vegetal.
A análise vinda a partir do extremo oeste no Brasil e da Amazônia será contemplada com a participação de Moacir Haverroth, pesquisador da Embrapa Acre, atuante no contexto da sociobiodiversidade em comunidades indígenas e junto a outros segmentos daquele estado.
Já Guilherme Carvalho, o quarto debatedor, é coordenador da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase) Amazônia, e enriquece as discussões tratando a bieconomia a partir da experiência com agricultores familiares, populações tradicionais e outros segmentos que atuam e sobrevivem da sociobiodiversidade.
Fonte: Embrapa
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