O ano de 2020 foi marcado pela pandemia e por diversas crises humanitárias, muitas delas decorrentes de desastres climáticos históricos, e o prognóstico inicial para 2021 não é diferente. Segundo levantamento do International Rescue Committee (IRC), o ano que vem começará com dez pontos críticos no globo, impactados por conflitos armados, mudança do clima e a COVID-19. Na maior parte dos casos, esses fatores interagem entre si, criando uma situação complexa que dificulta tremendamente o trabalho de agências humanitárias na prestação de ajuda e resgate. Nessa categoria, estão países como Afeganistão, Etiópia, Moçambique, Nigéria, República Democrática do Congo e Sudão.
“2020 será um dos anos mais turbulentos da história, mas o próximo ano será lembrado por como ajudamos ou afastamos aqueles que mais sofrem”, disse David Miliband, presidente e CEO do IRC. “Essa lista deve servir como um alerta para formuladores de políticas, líderes governamentais e cidadãos preocupados em todo o mundo sobre o custo de se negligenciar crises humanitárias – e como elas precisam urgentemente de nossa atenção”. A CNN deu mais detalhes.
Em tempo: O superciclone Amphan, que devastou Bangladesh em maio passado, inundou diversos vilarejos do país – e muitos deles seguem até agora debaixo d’água. O Guardian contou como tem sido a vida dos desabrigados: famílias inteiras estão sendo forçadas a abandonar suas casas e propriedades, algumas ocupadas há gerações, literalmente do dia para a noite. Segundo autoridades locais, ao menos 300 mil pessoas foram afetadas pelas enchentes e por deslizamentos de terra causados por tempestades neste ano, sendo que cerca de 50 mil seguem desamparadas, sem um local permanente para viver.
Fonte: ClimaInfo
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