“Vale lembrar que o IDESAM teve reforço institucional do Cieam, em 2017, para assumir o programa Parceiros da Amazônia, da Embaixada dos Estados Unidos/ USAID, que fomenta projetos de desenvolvimento sustentáveis com apoio das empresas americanas do Polo Industrial de Manaus. Avante!!!”
Wilson Périco
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Quem quer participar dessa nova etapa de desenvolvimento da Bioeconomia na Amazônia ?? se são transparentes os propósitos, todos são bem-vindos nessa nova maratona de diversificação de nossa jornada produtiva e de crescimento econômico integral da Amazônia. Vamos aprender juntos com todos que querem hastear essa nova bandeira. Apenas refutamos os velhos artifícios, sorrateiros e com propósitos de desconstrução de nossa base econômica de acertos do programa Zona Franca de Manaus.
Protagonismo natural
E de qual Bioeconomia estamos falando? Isso é muito importante esclarecer. Bioeconomia é diferente de Pirotecnia, e não pode, na altura de nosso campeonato, se transformar em objeto de barganha eleitoreira, ou implicar na substituição daquilo que demoramos 53 anos para consolidar. Temos premissas para esclarecer e direitos a usufruir. Quem gera riqueza suficiente para ocupar o seleto grupo dos estados que mais arrecada impostos para a União Federal tem direito a um assento na mesa das discussões e encaminhamento deste realinhamento de metas e de partilha de resultados.
Modelo de gestão da Bioeconomia
Uma mudança de procedimentos precisa ser assegurada em atendimento às demandas de recursos necessários à implementação não apenas à Bioeconomia no sentido tecnológico do termo. Essa mudança significa utilizar os recursos gerados pela economia do Programa ZFM para os propósitos exigidos pela Constituição Brasileira, para usufruir desta contrapartida fiscal de 8%, somos obrigados a cumprir o mandamento constitucional da redução das desigualdades regionais. Como cumprir essa condição se mais da metade do que nós geramos em termos de recursos é canalizado para a União? A grande onda divulgada pela mídia do Sudeste é a Bioeconomia. De acordo. E já temos um aparato tecnológico, que era de última geração há quase 20 anos para o funcionamento de um polo de biotecnologia na diversificação que sempre buscamos atender. Há 20 anos os ministérios não entraram num acordo para saber quem é o pai desse jovem chamado Centro de Biotecnologia da Amazônia para poder batizar, ou seja, dar-lhe identidade jurídica.
Parcerias e bons frutos
Ainda bem que o setor privado tem feito sua parte. Confira na manchete da edição deste domingo, do jornal o Estado de São Paulo, a matéria sobre Startups na Amazônia impulsionam a Bioeconomia. O detalhe descreve o acertos das empresas que investem suas verbas de P&D&I podem servir de exemplo aos governos. Sete empresas do PIM, Polo Industrial de Manaus, segundo Mariano Cenamo, diretor do IDESAM, Instituo de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, repassaram em 2019, R$9,5 milhões que estão sendo aportados em 14 projeto selecionados de um universo de 73 inscrições. Ou seja, tem projetos e faltam mais parceiros da Indústria para empinar a Bioeconomia, gerando emprego e protegendo a floresta, a grande especialidade do Programa. Zona Franca de Manaus.
Público e privado
Esta movimentação a partir do PIM teve dois começos simultâneos: na iniciativa do setor privado e na gestão Rebecca Garcia à frente da Suframa. Rebecca ampliou incentivos para programas de Bioeconomia, e Denis Benchimol Minev apoiou decisivamente o Impact Hub, uma fábrica de startups cheia de resultados e de compreensão de que este é o caminho. Em debate recente sobre Bioeconomia, exatamente com o IDESAM de Mariano Cenamo, da reportagem do Estadão, eles reafirmaram uma alternativa para as empresas que querem participar. “Existem muitas linhas na Amazônia, mas é necessário um aprofundamento de cada um dos empreendedores e empresas em busca disso. O IDESAM tem tentado fazer esse papel.” , disse Minev e completou, concordando com Rebecca, que aporta seus recursos de pesquisa no PPBio, o programa prioritário de Bioeconomia:“ Uma das frentes que pode funcionar é você ter recursos um pouco mais livres, como o IDESAM, que é um especialista nesse segmento e que tem caçado boas experiências e exemplos, fazendo isso com maior competência.”. Vale lembrar que o IDESAM teve reforço institucional do Cieam, em 2017, para assumir o programa Parceiros da Amazônia, da Embaixada dos Estados Unidos/ USAID, que fomenta projetos de desenvolvimento sustentáveis com apoio das empresas americanas do Polo Industrial de Manaus. Avante!!!
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