Com soluções sustentáveis e parcerias locais, Idesam impulsiona cadeias produtivas, responde à seca histórica e amplia a proteção da floresta em pé.
Com ações voltadas à geração de renda e proteção ambiental, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) encerrou o ano de 2024 com impactos expressivos na região amazônica, é o que indica o mais novo Relatório de Impacto. Ao todo, mais de 3 mil famílias foram diretamente beneficiadas por iniciativas que combinaram restauração ecológica, fortalecimento de cadeias produtivas e soluções para enfrentamento da seca histórica que atingiu a região.
Entre os destaques, está a conservação de 4 milhões de hectares e o impulso à economia da floresta em pé. Foram fomentadas 46 cadeias de valor sustentáveis, com R$ 8 milhões movimentados em produtos da sociobiodiversidade. O apoio a 44 novos negócios e organizações sociais também contribuiu para ampliar o protagonismo de comunidades extrativistas, como relata Sandra Barros, presidente da ASPACS, em Lábrea (AM): “A associação não anda sozinha. O Idesam sem os parceiros e as comunidades também não. Assim, o objetivo é no coletivo”.

A seca extrema de 2024, que levou o Rio Negro ao menor nível da série histórica, intensificou a vulnerabilidade de famílias amazônidas. O Idesam respondeu com ajuda emergencial e apoio direto às comunidades por meio do “Regatão do Bem”. Ao mesmo tempo, manteve o foco na mitigação climática com ações de restauração produtiva, como o plantio de 35 hectares de sistemas agroflorestais na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, em parceria com o Funbio.

“A superação dos desafios e resultados reafirmam nossa capacidade de promover uma nova economia de base inclusiva e sustentável na Amazônia, defendendo a floresta e seus povos através de soluções inovadoras e parcerias estratégicas”, disse Neliton da Silva, presidente do conselho diretor do Instituto.
Além das ações em campo, o Idesam também investiu no fortalecimento institucional. Inovações como a automação de processos e o uso de ferramentas de BI melhoraram a governança e transparência. Para a diretora executiva Paola Bleicker, os próximos anos trarão tanto desafios quanto oportunidades. Mas há, segundo ela, um “campo fértil de possibilidades” para soluções sustentáveis na Amazônia.