Cientistas do Reino Unido mostram que é possível reverter a perda de memória em camundongos

Descoberta pode ajudar a desenvolver tratamentos para prevenir a perda da memória e o envelhecimento

Cientistas do Reino Unido mostraram que é possível reverter a perda da memória e a plasticidade cerebral. O estudo, feito em camundongos, analisou se a manipulação da composição do sulfato de condroitina poderia restabelecer a neuroplasticidade e reverter a perda da memória.

O sulfato de condroitina está presente nas redes perineuronais (estruturas que envolvem os neurônios no cérebro cuja função é controlar o nível de plasticidade).

Para realizar o experimento, o grupo do Reino Unido comparou camundongos de 20 meses (considerados bem idosos), com animais de seis meses. Um dos experimentos consistia em um teste para verificar se o camundongo reconhecia um objeto antigo.

Na edição de hoje (29), a professora Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP, dá detalhes sobre o estudo, publicado na revista Molecular Psychiatry.

Fonte: Jornal da USP

Redação BAA
Redação BAA
Redação do portal BrasilAmazôniaAgora

Artigos Relacionados

Congresso derruba veto e mantém benefícios a pequenos geradores de energia renovável por mais 20 anos

A nova lei estabelece diretrizes para a geração offshore (em alto mar) no Brasil, incentivando o uso de fonte de energia renovável, como a eólica e a solar. 

Greenwashing, ESG e a Amazônia Industrial: hora de liderar com integridade

"A Amazônia Industrial não pode mais ser refém do silêncio ou...

Economia regenerativa: um novo caminho para o Amazonas

"61 municípios do interior do Amazonas poderão ter como...

Veneno que cura? Toxina de escorpião da Amazônia combate células do câncer de mama

O estudo identificou na toxina do escorpião da Amazônia uma molécula com ação eficaz contra células de câncer de mama, apresentando resultados comparáveis aos de um quimioterápico tradicional.

Estudante brasileiro cria produto biodegradável para substituir isopor com resíduos de mandioca e araucária

As novas bandejas feitas com resíduos de mandioca se destacam por sua rápida degradação: levam apenas um mês para desaparecer completamente na natureza