Novo decreto garante 30% das vagas da Funai para candidatos indígenas nos concursos
O Governo Federal, em uma medida inovadora para promover a inclusão, publicou hoje no Diário Oficial da União (DOU) um ...
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O Brasil poderá reconquistar seu lugar entre as dez maiores economias do mundo já em 2023, desbancando a Rússia e ...
O Brasil atingiu 203.062.512 habitantes em 2022. É o que diz o Censo Demográfico 2022, divulgado nesta 4ª feira (28.jun.2023) ...
Quando o Rei do Futebol disse que o Brasil não sabe votar porque elegia maus políticos, se o PL 2720 ...
Na Amazônia, cerca de 300 mil pessoas dependem da cadeia produtiva da castanha para a sua subsistência. Quase 190 municípios ...
Nossas lojas em Ariquemes não conseguem recrutar operadoras de caixa. Esse parece o Brasil que você conhece? Então se mude ...
Na comparação com o 1° trimestre do ano passado, o crescimento do PIB do Brasil foi de 4,0%; agropecuária foi ...
Em março, o IBGE realizou, em 20 estados, a Ação Nacional de Mobilização com o objetivo de reduzir o percentual ...
A Mata Atlântica é o bioma brasileiro com maior número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção no ...
Necessitamos de retomar as políticas de desenvolvimento regional renovadas, dentro de um estilo de planejamento de longo prazo mais leve, mais flexível, mais operacional, mais indicativo e mais participativo. Por Paulo Roberto Haddad____________________ Qual a diferença entre o futuro de um brasileiro que nasce no interior do Nordeste e o futuro do brasileiro que nasce em uma das áreas mais desenvolvidas do Sul ou do Sudeste? Do ponto de vista econômico, a resposta pode estar nas condições de vida e no campo de oportunidades para quem nasce nas áreas desenvolvidas, nas quais são quase três vezes superiores às condições de vida de quem nasce nas áreas menos desenvolvidas do País. Uma diferença que pode ser observada estatisticamente através dos indicadores de renda, trabalho, habitação, educação, saúde e segurança que caracterizam como vivem as famílias brasileiras em cada região. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) do IBGE, a renda domiciliar per capita do Brasil, em 2022, foi de R$1.625. A Unidade Federativa com maior renda média do Brasil foi o Distrito Federal com R$ 2.913, seguido de São Paulo com R$ 2.148. O Estado do Maranhão teve a menor renda (R$ 814), seguido de Alagoas (R$ 935). A Região Centro-Oeste apresenta o maior rendimento regional no valor de R$ 2.011 e aRegião Nordeste o menor valor R$ 1.053. Caracteriza-se, assim, a questão da persistência dos desequilíbrios regionais de desenvolvimento no Brasil É grande a insatisfação dos brasileiros que vivem em áreas economicamente deprimidas (Agreste e Sertão do Nordeste, Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, etc.); em áreas desmatadas mais antigas da Amazônia; em áreas em processo de decadência econômica (Vale do Ribeira, Metade do Sul do RS); em áreas desertificadas com baixo potencial de desenvolvimento (17% do Território Nacional). Foto: Getty Images Uma das formas de manifestar essa insatisfação ocorre através da migração inter-regional ou da busca inconformada de alternativas político-institucionais para a construção do seu desenvolvimento futuro. Podemos observar a insatisfação da população brasileira com a atual geopolítica do País pelo grande número de projetos de lei que estão no Congresso Nacional, demandando o redesenho da regionalização político-institucional do País, através da criação de novos Estados e Territórios, destacando-se: o Estado do Tapajós, o Estado do Solimões, o Estado do Oiapoque, o Estado de Carajás, o Estado do Maranhão do Sul, o Estado do Gurgueia (PI), o Estado do Maranhão do Norte, o Estado do Araguaia, entre outros, como ocorreu com a demanda do Triângulo Mineiro, nos anos de 1970. Quando um país consegue reduzir os processos de desequilíbrios regionais de desenvolvimento através de políticas consistentes, convergindo as condições de vida das regiões mais pobres para as condições de vida das regiões mais ricas, é preciso que consolide, sustente e reinvente as políticas públicas para evitar a reversão desses desequilíbrios e a convergência ao longo do tempo. No caso brasileiro, a região economicamente menos desenvolvida era o Nordeste. No Governo JK, em 1959, foi criada a SUDENE para promover o desenvolvimento da Região, tendo, à frente da Superintendência, a liderança intelectual de Celso Furtado. ...