Estrutura modular cria “microhabitats” para a manutenção de ecossistemas naturais.
Cientistas brasileiros detectaram o declínio de insetos terrestres no Brasil, isto é, abelhas, borboletas, vespas, formigas e besouros. A pesquisa acende um alerta sobre a necessidade de olharmos para estes animais, que são essenciais para as atividades agrícolas assim como para a manutenção ou recuperação de ecossistemas naturais. Entre as estratégias para isso, apostar em estruturas que abriguem os insetos pode ser uma alternativa nas grandes cidades. É o caso de uma proposta de fachada biofílica criada nos Estados Unidos.
Desenvolvida pelo escritório COOKFOX Architects e pela empresa de engenharia Buro Happold, a fachada biofílica é fabricada com terracota e possui, como grande diferencial, espaços para criar microhabitats para abelhas, pássaros e plantas. O protótipo é um módulo empilhável, que filtra a luz solar, mas ainda permite que a iluminação natural adentre os espaços. Ou seja, é o oposto das fachadas comuns que mais funcionam como barreiras impenetráveis.
Toda a estrutura é modular e composta por casulos de terracota que são personalizáveis. Alguns casulos abrigam tubos, com diferentes tamanhos e materiais, e são pensados para que abelhas solitárias possam nidificar. Outros funcionam como armazenamento de água da chuva para irrigação de espécies, que podem ser inseridas para crescer no local. Um terceiro casulo ainda serve para criar o habitat ideal para pássaros.
Entre os quesitos técnicos, os módulos maiores, no qual os casulos são encaixados, são feitos de uma cerâmica de alta queima e alta espessura – moldada para produção em grande escala e econômica. A argila também é projetada para suportar ciclos de congelamento-descongelamento, encolhimento durante a fabricação e os rigores das aplicações de fachada.
Já sobre as vantagens para as cidades, a fachada verdejante poderia educar a população sobre os ecossistemas nativos e a importância de preservar estas pequenas espécies que passam despercebidas no cotidiano urbano.
O protótipo de fachada foi apresentado durante o Architecture Ceramic Assemblies Workshop (ACAW), um evento, realizado em Nova Yorque, em que profissionais se reúnem para explorar novas ideias de design para a terracota arquitetônica.
Fonte: CicloVivo
Realmente, precisamos de mudanças, p/ nosso futuro e presente de nosso ecossistema. Moro no Acre, Rio Branco, na última viagem que fiz à Brasília DF passei 2 meses por lá, ao retornar visualizando a cidade ao nos aproximamos do aeroporto, juro que acreditei ao ouvir que estávamos nos aproximando do aeroporto, e que já estávamos nos procedimentos de aterrissagem, pensei ñ não acredito que estamos chegando em Rio Branco, olhei, ao redor só clareiras, fiquei chocada, no trajeto p/ casa vinhamos comentado minha alarmada constatação. O Rio Acre este ano em determinados pontos agora no mês de setembro, que é um mês do verão amazônico mais forte, mesmo caindo um pouco de chuva, o que ñ é comum nessa época, chegou quase a apartar, tipo somente um metro de água, e é deste Rio que é retirada a água p/ a sociedade. Isso tudo é algo que devemos nos preocuparmos, em mudar essa situação com urgência. Então, fico muito preocupada vendo essa devastação em tão pouco tempo. Temos que plantar árvores adequadas, as margens de nossos rios, outra preocupada. A arborização na zona urbana é quase inexistente vc andar três km com a sombra de árvores aqui é impossível. O parque que atravessa a cidade tem uma árvore aqui outra ali, que normalmente as copas das árvores ñ são adequadas p/ nossa região. Onde deveria ter um tipo específico de árvore com folhas ao longo do ano, e temos dela, só que poucas.