Vencedor de um desafio global de inovação, o negócio foca em praticidade.
Estima-se que a produção de plástico dobre até 2040. Isso levará a poluição plástica nos oceanos a quadruplicar até 2050. Para mudar esta realidade em curso é preciso um esforço conjunto que una governo, empresas e a sociedade civil. É neste contexto que surgiu a EQUO, uma empresa sustentável focada no desenvolvimento de itens compostáveis alternativos ao plástico descartável.
Canudos, talheres, recipientes para alimentos e sacolas são os produtos comercializados atualmente pela EQUO. Os utensílios – necessários no dia a dia – são feitos de café, coco e cana-de-açúcar. Há canudos comestíveis fabricados com farinha de arroz, amido de mandioca, água e um pouco de suco de frutas ou vegetais para dar cor. Segundo a startup, a capacidade de decomposição é de 6 meses.
Com sede no Vietnã, recentemente a startup conseguiu US$ 1,3 milhão em financiamento para expandir a linha de produtos e escalar o negócio.
A ideia é alcançar o público que não quer fazer grandes concessões no estilo de vida, mas tem interesse em adotar produtos sustentáveis no cotidiano. Isto é, buscam alternativas ecológicas e também práticas.
Segundo a descrição dos itens, vendidos online, “todos os produtos são naturais, livres de plástico, não tóxicos e livres de produtos químicos”. Ao site Inhabitat, a fundadora da companhia, Tran-Vu, afirma que “a melhor maneira de causar impacto não é reciclar ou reciclar o plástico de uso único, mas interromper completamente sua produção” e que seu negócio ajudará nisso “de uma maneira divertida e acessível que atraia consumidores, empresas e grandes corporações”.
A EQUO também apoia pequenos vilarejos em que a agricultura não só é uma fonte de renda como também um modo de vida.
A startup já foi nomeada uma das nove vencedoras do UNOPS S3i Innovation Center Sweden Global Challenge. Além de ter sido uma das 18 finalistas do Ending Plastic Pollution Innovation Challenge do PNUD.
Fonte: CicloVivo
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