Estudo da Business for Nature e B Team constatou que o mundo está gastando pelo menos US$ 1,8 trilhão todos os anos em subsídios que impulsionam a aniquilação da vida selvagem e aumentam o aquecimento global, financiando a possível extinção da nossa espécie, diz a pesquisa replicada por The Guardian, Valor Econômico, Reuters, Quartz e Financial Times.
Os gastos governamentais e outros subsídios vão desde incentivos fiscais à produção de carne bovina na Amazônia, passando pelo financiamento à poluição da água e ao desmatamento, e chegando ao apoio financeiro para bombeamento insustentável de águas subterrâneas no Oriente Médio, entre os exemplos dos gastos que equivalem a 2% do PIB global e trabalham contra as metas do Acordo de Paris.
Em outra reportagem do The Guardian, a economista ambiental do WRI Helen Ding fala o óbvio (mas não para os governos que subsidiam o desmatamento): “Temos que restaurar os ecossistemas para poder alimentar mais pessoas, não apenas para a biodiversidade”.
A pesquisa traz argumentos que reforçam a ideia de que o redirecionamento dos subsídios para o apoio à agrossilvicultura e à agricultura de baixo carbono – especialmente para os pequenos agricultores responsáveis por grande grande parte da oferta mundial de alimentos – pode melhorar a qualidade do solo e a saúde ecológica da terra sem afetar os resultados.
Em tempo: Os líderes do G20 veem a inflação e os riscos geopolíticos como ameaças a uma recuperação global da pandemia de COVID-19, que já é “assíncrona” devido ao acesso desigual às vacinas, adianta a Reuters, agência que teve acesso ao esboço de comunicado do grupo. Artigo da Bloomberg mostra que os formuladores de políticas monetárias paralisaram seus próprios esforços ao julgar mal os mercados de commodities.
Fonte: ClimaInfo
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